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Formiga gerou 207 novas vagas de emprego em maio. O município apresentou o terceiro melhor resultado da região. O saldo positivo foi impulsionado pelo setor de serviços.

De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério da Economia, o setor fechou o mês com um saldo positivo de 138 vagas. Foram 348 contratações e 210 desligamentos.

O setor de comércio que neste ano não tinha apresentado resultados positivos começa a apresentar sinais de melhora. De 153 contratações, o setor contabilizou 137 demissões, um saldo positivo de 16 vagas.  De janeiro a abril, de acordo com dados do Caged foram 550 contratações e 669 demissões no setor. O pior resultado foi registrado no mês de março, quando o saldo foi de 42 vagas de trabalho fechadas (135 contratações e 180 demissões).

O saldo positivo de maio que contabilizou 842 contratações e 635 demissões também foi alavancado pela construção civil (38 vagas) e agropecuária (45 vagas).

Apenas a indústria e transformação apresentou saldo negativo. O setor contabilizou 106 contratações e 136 demissões.

Até o momento, fevereiro foi o melhor mês na geração de emprego no município com 267 novas vagas.

O melhor resultado da região foi de Piumhi. O município 373 empregos. O setor de agropecuária foi responsável pelo maior número de contratações na cidade, com 377 novos postos de trabalho. Já os setores de comércio e serviço registraram saldo positivo de 17 contratações cada.

O segundo melhor saldo de empregos no mês foi registrado em Oliveira. Com 553 admissões e 206 demissões, a cidade criou 347 empregos formais em maio – destaque para o setor agropecuário, que registrou um saldo positivo de 288 contratações.

Para realizar o levantamento, o Ministério da Economia considera o número de contratações e o de demissões com carteira assinada no período analisado. Caso o número de contratações seja maior do que o de demissões, o saldo é positivo. Caso o número de demissões ultrapasse o de admissões, o saldo é negativo.

Em Minas

O Estado também apresentou saldo positivo em maio, no acúmulo do ano. Foram 170.116 contratações e 151.736 demissões, um saldo positivo de 18.380.

Já no país, o quinto mês do ano apresentou o menor desempenho para o mês desde 2016, quando houve fechamento de vagas. O Brasil registrou a abertura de 32.140 novas vagas de trabalho com carteira assinada. Em maio do ano passado, foram gerados 33.659 novos postos de trabalho formais.

O saldo positivo de maio foi resultado de 1.347.304 admissões e 1.315.164 desligamentos. No ano, foram criados 351.063 novos empregos (+0,91%), elevando para 38,761 milhões o estoque de empregos formais no país – o maior estoque desde maio de 2016, quando o Caged registrou 38,783 milhões de empregados com carteira assinada. Já no acumulado de 12 meses, o saldo positivo chega a 474.299 novos postos de trabalho, equivalente a um crescimento de 1,24%.

O crescimento do emprego em maio foi impulsionado pelo setor da agropecuária, que registrou a abertura de 37.373 novos postos, um crescimento de 2,39% sobre o mês anterior. O segundo maior saldo de maio foi do setor de construção civil, com abertura de 8.459 novos postos de trabalho. Em seguida, aparecem os setores de serviços, com saldo de 2.533 novas vagas, administração pública (+1.004 postos) e extrativa mineral (+627). Houve recuo no mês em três setores: comércio (-11.305 postos), indústria da transformação (-6.136) e serviços industriais de utilidade pública (-415).

Emprego regional

Quatro das cinco regiões tiveram saldo positivo em maio, com destaque para o Sudeste, que criou 29.498 postos formais. Depois, vêm as regiões Centro-Oeste (+6.148 vagas), Norte (+4.110) e Nordeste (+3.319). Apenas a região Sul teve redução no emprego formal (-10.935 postos). O Caged registrou crescimento do emprego em 19 Unidades da Federação. Os maiores saldos foram de Minas Gerais, com abertura de 18.380 novas vagas; Espírito Santo, que abriu 9.384 postos; e São Paulo, com 6.023 novos empregos. Entre os estados com redução no emprego, os três maiores recuos ocorreram no Rio Grande do Sul, com o fechamento de 11.207 postos, no Rio de Janeiro (-4.289 postos) e no Ceará (-1.428).

Trabalho intermitente

A modalidade de trabalho intermitente respondeu pela abertura de 7.559 empregos em maio, envolvendo 2.828 estabelecimentos e 1.991 empresas contratantes. Ao todo, 88 empregados celebraram mais de um contrato nessa condição. Esse foi o maior saldo desde novembro de 2018, quando foram abertas 7.793 novas vagas de trabalho intermitente.

Já no regime de tempo parcial, o Caged apontou um saldo positivo de 1.377 empregos em maio, resultado de 6.343 admissões e 4.966 desligamentos, que envolveram 3.801 estabelecimentos e 3.196 empresas contratantes.

Os desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado somaram 19.080 ocorrências no mês, relacionadas a 14.183 estabelecimentos e 12.913 empresas. Um total de 30 empregados realizou mais de um desligamento nessa modalidade.

 

Fonte: Com informações da revista Veja ||

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