A crise financeira internacional é a principal sombra que paira sobre o Fórum Econômico Mundial, que já acontece em Davos, na Suíça, e termina no domingo (31). Segundo analistas, a turbulência financeira, considerada a mais grave desde a Grande Depressão dos anos 1930, deve dominar o encontro, que reunirá personalidades econômicas e políticas.
Os principais participantes do evento, que completa 40 anos, os empresários, parecem acreditar que o pior da crise já passou, mas fazem coro quanto a importância de aprender a viver no clima econômico atual de risco, que já se tornou um fator permanente no processo de planejamento estratégico.
Outro destaque do encontro é a premiação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que será agraciada, nesta sexta-feira (29), com o prêmio de Estadista Global, que será entregue pelo ex-secretário-geral da Nações Unidas (ONU). Além de receber o prêmio Lula fará um discurso para cobrar a reformulação das instituições internacionais, entre elas as ONU, para ?adequá-las à realidade atual, dar-lhes mais eficácia, representatividade e legitimidade?.
De acordo com o porta-voz da Presidência, Marcelo Baumbach, Lula denfederá em Davos a retomada das discussões em torno da conclusão da chamada Rodada Doha, da Organização Mundial do Comércio (OMC). As negociações relativas à rodada, com o objetivo de diminuir as barreiras comerciais e aumentar o livre comércio para países em desenvolvimento, tiveram início em 2001, no Catar, mas não se chegou, ainda, a um consenso sobre a abertura comercial.

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