Depois da Anvisa proibir a fabricação e venda de produtos da Fugini por problemas de higiene encontrados na fábrica da empresa em Monte Alto (SP), a companhia admitiu ter utilizado corante vencido em um lote de maionese.

A Fugini explicou, em nota, que a quantidade de corante vencido usado é pequena, de 0,003% da fórmula. O comunicado foi emitido depois que a Anvisa determinou o recolhimento de um lote de maionese produzido pela indústria.

“Por um erro operacional, esse lote de produtos foi fabricado com a adição do ingrediente urucum (agente natural para dar cor ao produto) que representa 0,003%da formulação que estava fora da sua validade”, explicou a Fugini no comunicado.

A empresa anunciou que recolherá o condimento produzido pela fábrica de Monte Alto entre 20 de dezembro do ano passado e 21 de março deste ano. Desta forma, todos os exemplares do condimento com prazo de validade até dezembro de 2023 vão sair de circulação.

Fica proibida, portanto, a venda desse condimento da Fugini com lote de início 354 e prazo de validade em 2023.

O que aconteceu?

O “recall” do lote de maionese se deu após inspeção da Anvisa, que identificou que a indústria cometeu falhas graves relacionadas à higiene, controle de qualidade e segurança das matérias-primas e controle de pragas, entre outros.

Em nota divulgada na noite de quarta-feira (29), a agência ressaltou que a suspensão da comercialização e produção é exclusiva da maionese e que outros produtos da marca, como goiabada, ketchup, mostarda e extrato de tomate podem ser consumidos sem risco.

(Sob supervisão de Enzo Menezes)

Fonte: Itatiaia

 

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