Com a volta dos trabalhadores dos Correios ao trabalho, marcada para quinta-feira (13), conforme determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a entrega de correspondências e encomendas deverá ser normalizada em um prazo entre sete e dez dias.
De acordo com o vice-presidente Jurídico dos Correios, Jeferson Carús Guedes, a empresa vai organizar escalas de trabalho ao longo das próximas semanas para colocar as entregas em dia.
Segundo ele, a situação mais crítica é nas regiões metropolitanas e em alguns estados como o Pará. Os Correios estimam que cerca de 185 milhões de correspondências e encomendas deixaram de ser entregues desde o início da greve.
O TST autorizou os Correios a descontar sete dias de greve do salário dos grevistas e estipulou que os demais 21 dias de paralisação devem ser compensados com trabalho extra nos fins de semana. O tribunal decidiu ainda que sejam cumpridos os pontos do acordo da primeira audiência de conciliação entre as partes: aumento real de R$ 80 a partir de 1º de outubro e reajuste do salário e dos benefícios de 6,87% retroativo a 1º de agosto
Se os trabalhadores não voltarem ao trabalho nesta quinta-feira, estarão sujeitos à demissão por justa causa, por ato de indisciplina e descumprimento de decisão judicial, e as entidades deverão pagar multa de R$ 50 mil por dia, de acordo com a decisão do TST.

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