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Os professores da rede estadual de Minas Gerais encerraram a greve nesta quarta-feira (27).

Em Formiga as aulas serão retomadas apenas na segunda-feira (2), devido à realização da etapa regional dos Jogos Escolares de Minas Gerais (Jemg) que termina no sábado (30).

Durante a semana de paralisação, parte dos professores da rede estadual da cidade participaram na sede do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) de um curso de empreendedorismo para educar (foto).

 

A paralisação dos professores teve início no dia 11 deste mês após o governo de Minas atrasar o pagamento da primeira parcela do salário dos servidores. A greve durou 17 dias.

Desde fevereiro de 2016 os servidores mineiros são pagos de forma escalonada. Neste mês, a situação se agravou e o governo estadual atrasou o pagamento da primeira escala, prevista para o dia 13. Com isso, os servidores com ganhos de até R$3 mil mensais que, até então eram pagos integralmente, receberam a notícia de que teriam o salário dividido em até quatro parcelas.

A primeira parcela foi creditada na quinta-feira passada (21) apenas para professores na ativa. O pagamento não foi depositado para os professores aposentados, desta forma, os profissionais mantiveram a greve.

De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-Ute/MG), na segunda-feira (25), o pagamento da primeira parcela do salário dos aposentados e a segunda parcela dos salários da educação para quem está na ativa e também para aposentados foi creditado.

De acordo com o Sind-Ute/MG, os profissionais reivindicam o pagamento dos salários no 5º dia útil do mês. No dia 20 deste mês os professores participaram de um ato na praça da Liberdade em Belo Horizonte. Na ocasião, educadores de Formiga participaram da ação.

Ainda segundo o Sind-Ute/MG, antes desta mobilização, a categoria realizou paralisação e manifestação em Belo Horizonte em conjunto com os trabalhadores da saúde e da Cemig, no dia 5 de junho.

Em março, a categoria também realizou uma greve que teve como uma das suas pautas o pagamento no 5º dia útil. O movimento durou 40 dias e foi suspenso em abril. “A categoria se mantém desde esta data em estado de greve. Para o pagamento neste mês de junho, a categoria enfrentou ainda mais problemas. O governo do Estado não cumpriu a escala de pagamento anunciada por ele mesmo e excluiu a educação básica que não recebeu na data divulgada (13 de junho)”, informou o sindicato.

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