Em Arcos, um homem de 50 anos por meio do telefone 190, alegou que queria fazer uma reclamação contra um policial militar que teria difamado sua filha, chamando-a de ?periguete?. O homem foi orientado a conversar com o capitão Levy, comandante da Companhia.
Na conversa com o capitão, o pai da moça não sabia informar qual o nome do policial, quando o fato havia ocorrido, nem outras informações que pudessem esclarecer e possibilitar a identificação do militar.
Durante os questionamentos, o homem ficou exaltado, dizendo ao oficial que ?ele tinha que saber quem era o militar e que isso não poderia ficar assim?. Diante da exaltação, o mesmo foi advertido quanto a sua conduta e informado que teria que fornecer mais dados sobre o fato para que pudessem ser tomadas as providências, sugerindo que ele fizesse contato com a filha, pois ela poderia prestar mais informações.
Contudo, o indivíduo passou a intimidar e a desacatar o militar gritando: ?você conhece a Rosiley [promotora de Justiça em Arcos]… ela vai resolver isso. Isso não vai ficar assim, cara?, sendo novamente advertido.
No decorrer da ocorrência, a filha e seu noivo compareceram à 241ª Companhia da Polícia Militar e esclareceram os fatos. Eles relataram que a origem dos acontecimentos se deu porque ela e o noivo viram o tio do rapaz com uma amante e que a esposa do tio ficou sabendo e foi tirar satisfação com a tal amante.
Dessa forma, a amante disse que a moça era uma ?periguete? e seu noivo um vagabundo. Quanto ao policial militar, a moça disse que ele é amigo do tio de seu noivo, que usou o nome do militar para justificar para a esposa que não estaria com a tal amante, e sim na companhia do policial.
No final da história, o pai da moça supostamente ofendida por um policial acabou preso por desacato à autoridade, de acordo com o Boletim de Ocorrência 2028/2012.

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