Os Jogos Olímpicos do Rio terão início daqui a dois anos. No dia 5 de agosto de 2016, todo o mundo estará com o olhar direcionado à capital fluminense. No entanto, a ?cara? do evento já começará a tomar conta do país bem antes. Responsável pela direção da marca Rio 2016, Beth Lula, explicou que, apesar de a decoração da cidade ser feita cerca de um mês antes do evento, produtos licenciados e patrocinadores já poderão usar a imagem por agora.
O verde é a cor predominante do projeto que envolverá o Look of the Games – a roupagem do Brasil nas competições olímpicas e paralímpicas. A escolha pelo tom não é aleatória. O fato de ocupar boa parte da bandeira brasileira, por exemplo, é uma das justificativas da ideia, cuja cor dominante representará algo inédito no país. Outra novidade citada pela diretora em evento no Rio de Janeiro foi o número de pictogramas nos Jogos Paralímpicos, que, pela primeira vez, terão todas as 23 modalidades representadas.
?A gente teve cuidado de conversar com atletas, com membros do comitê, para trabalhar esses pictogramas, nos quais os atletas se sentissem bem representados?, explicou Beth Lula, detalhando também como se deu a construção da marca paralímpica. ?A gente busca muito respeitar o esporte paralímpico e mostrar essa questão da deficiência de forma mais simples?, completou.
O diretor-geral de Operações do Comitê Organizador Rio 2016, Leonardo Gryner, disse que os americanos costumam usar a expressão isso aqui não é tão complicado quanto botar um foguete para voar, quando querem falar que alguma coisa é simples. Para ele, a organização dos Jogos Olímpicos é quase tão complicada como botar um foguete para voar. No nosso caso, esse foguete tem dia e hora para começar a voar. Tem esse desafio a mais, analisou.
Para os atletas a complexidade está no tempo que falta para começar a competição. Há grande expectativa, mas também confiança. A dupla de velejadoras do Time Fênix, Isabel Swan e Renata Decnop, acredita que o Brasil está em um bom caminho e com chances de conquistar medalhas na modalidade. Elas acreditam que a Olimpíada no Brasil tem gerado um crescimento para todos que estão envolvidos com o evento. Com certeza é uma evolução. O Brasil está se esforçando bastante e o resultado disso é, sim, alcançar os primeiros lugares. Está havendo um investimento e um planejamento melhor. Acho que a gente tem mais responsabilidade por esta Olimpíada ser no Rio de Janeiro, disse Isabel.

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