Dois meninos de 11 anos de idade ficaram feridos depois de serem atropelados no bairro Colonial, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na tarde de terça-feira (15). A motorista do veículo, uma idosa de 61 anos, acreditou que o barulho do atropelamento fosse devido a entulho na pista.

O acidente aconteceu na rua Imbuia, na altura do número 118. Um dos meninos precisou ser internado para procedimento cirúrgico, com uma fratura no crânio e escoriações no olho esquerdo e no tronco. Já a outra criança teve uma lesão no crânio, no couro cabeludo, boca e em um dos olhos, e seria avaliado por cirurgião.

Aos militares, um dos meninos contou que estava sentado com o amigo na rua e que a motorista estava usando celular, por isso não os viu. Ele contou que não tiveram tempo de escapar. A informação foi confirmada pela outra criança e os depoimentos foram acompanhados por familiares. Uma testemunha os viu saindo de baixo do veículo, depois de ouvir um barulho.

Em sua defesa, a motorista, de 61 anos, contou que fez uma conversão na rua Imbuia, ouviu um barulho e pensou que tinha passado por cima do entulho. Ela seguiu com o carro e só depois percebeu que as crianças pediam socorro.

Conforme o boletim de ocorrência, a mulher disse que não viu as crianças porque o lote da esquina estava com um mato alto. Depois de perceber o que tinha ocorrido, a idosa parou o carro e acionou os bombeiros e a polícia.

A ocorrência foi encaminhada à Polícia Civil, que segue com o caso.

Morte de criança por atropelamento

Na última segunda-feira (14), um menino de 12 anos morreu atropelado após um carro invadir a pista de caminhada da Avenida Olinto Meireles, na Região do Barreiro, em Belo Horizonte. Ele caminhava com o pai quando foi atingido.

O pai do menino afirmou que não viu o veículo porque ele veio por trás. O carro Ford Ka invadiu o canteiro central, atropelou três pessoas, atravessou a pista e bateu de frente com o veículo que seguia no sentido contrário.

O Samu foi acionado e confirmou a morte da criança por traumatismo cranioencefálico com otorragia e fratura na esquerda. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico-Legal.

Em conversa com os militares, o condutor do carro, de 47 anos, disse que teve um apagão na hora do acidente. Ele afirmou que tomou um paracetamol na hora do almoço devido a uma dor de garganta. O motorista fez o teste do bafômetro, que deu negativo. Ele foi levado à delegacia e teve o carro removido para o pátio do Detran por estar com a documentação irregular.

Nessa quarta-feira (15), o motorista foi solto mediante o pagamento de fiança de R$ 5 mil.

 

Fonte: Melissa Souza-Bel Ferraz-Giovanna de Souza/Estado de Minas

 

 

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