O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) realiza, durante este mês, as eleições que irão definir o reitor para o mandato 2019/2023. Para o processo eleitoral em andamento, três servidores da instituição se apresentaram como candidatos: Ana Elisa Costa Novais, docente do campus Ouro Preto; Fabrício Carvalho Soares, professor do campus Congonhas; e Kléber Gonçalves Glória, docente do campus São João Evangelista, que é o atual reitor e tenta a reeleição.
As candidaturas foram homologadas no dia 31 de maio e os candidatos estão em campanha desde o dia 1º deste mês. Conforme o cronograma da Comissão Eleitoral, formada por servidores e alunos do IFMG, o período de campanha segue até o dia 17 de junho. Já a votação será no dia 18. O processo é regido por regulamento próprio, aprovado pelo Conselho Superior, o órgão máximo da instituição. O documento é elaborado com base na Lei 11.892 e no Decreto 6.986, de 20 de outubro de 2009.
Também estão em disputa os cargos de diretor-geral de 12 campi do IFMG, localizados nas cidades de Bambuí, Betim, Congonhas, Formiga, Governador Valadares, Ibirité, Ouro Branco, Ouro Preto, Ribeirão das Neves, Sabará, Santa Luzia e São João Evangelista. Os campi são unidades acadêmicas do Instituto Federal, cujo dirigente é o diretor-geral. Eles são vinculados à Reitoria, que tem sede em Belo Horizonte, no bairro Buritis.
A eleição do Instituto Federal envolve a participação de três segmentos (docentes, servidores técnico-administrativos e discentes), que têm pesos iguais na apuração de votos. O resultado final do processo está previsto para ser homologado até 9 de julho de 2019, quando o Conselho Superior vai tratar do tema. Na sequência, a documentação será enviada ao Ministério da Educação, que definirá a data de nomeação e início do mandato.
O novo reitor terá pela frente diversos desafios. Como autarquia vinculada ao Governo Federal, o IFMG, assim como as demais instituições federais de ensino, teve parte seu orçamento anual bloqueado (cerca de 32%) pelo Ministério da Educação. Além da escassez de recursos para atender serviços, projetos e ações, o gestor eleito terá que administrar um dos maiores Institutos Federais do país, que possui atualmente cerca de 17 mil alunos matriculados, 1.900 servidores e 450 funcionários terceirizados. A instituição possui 18 campi, um Polo de Inovação e oferta 192 cursos, nas modalidades de ensino técnico integrado ao Ensino Médio, técnico subsequente, técnico concomitante, graduação (bacharelado, licenciatura e tecnologia), pós-graduação lato e stricto sensu, além de cursos rápidos de Formação Inicial e Continuada e de Educação a Distância.
Fonte: Assessoria IFMG ||
