O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede a variação de preços para famílias com renda de até 2,5 salários mínimos mensais, subiu 0,18% em maio, ante 0,59% em abril, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira (5). No mesmo período em 2012, o indicador subiu 0,78%.
Com o resultado, o IPC-C1 acumula alta de 2,70% no ano e de 6,52% em 12 meses. O teto da meta de inflação do governo federal, que utiliza o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, do IBGE, como base, é de 6,5%.
Em maio, a inflação das famílias de menor renda ficou abaixo da média, mas no acumulado em 12 meses ainda segue mais alta. Isso porque os preços medidos pelo IPC-BR (das famílias com renda de até 33 salários) subiram 0,32% no período e acumulam alta de 5,96% em 12 meses.
Na leitura do mês passado, cinco das oito classes de despesa componentes do IPC-C1 apresentaram variações mais baixas. Alimentação desacelerou, de 0,98% em abril, para 0,26% em maio.
Também cederam transportes (-0,06% para -1,02%), saúde e cuidados pessoais (1,63% para 0,74%), habitação (0,34% para 0,29%) e despesas diversas (0,21% para 0,17%).
Nesses cinco grupos, os destaques partiram dos itens: hortaliças e legumes (5,78% para -1,20%), tarifa de ônibus urbano (-0,07% para -1,69%), medicamentos em geral (2,75% para 1,30%), tarifa de eletricidade residencial (-0,58% para -1,33%) e serviço religioso e funerário (0,87% para 0,07%), respectivamente.
Em contrapartida, tiveram taxas mais altas os grupos comunicação (-0,78% para -0,16%), educação, leitura e recreação (-0,47% para 0,12%) e vestuário (0,83% para 0,87%).
Nestas classes de despesa, as principais influências partiram dos itens: tarifa de telefone residencial (-1,51% para -0,53%), passagem aérea (-12,68% para -0,88%) e roupas (0,88% para 1,13%), nesta ordem.

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