O colombiano Alexander Pareja, suspeito de liderar uma quadrilha internacional de tráfico de drogas, foi preso em uma fazenda em Cássia (MG). A prisão aconteceu na última sexta-feira (31) e desencadeou uma operação que culminou na prisão de mais 10 pessoas no Brasil e no exterior.
As prisões foram realizadas no Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Pará, Rondônia, além de Portugal e Suíça, entre os dias 31 de maio e 3 de junho. Segundo a polícia, os criminosos transportavam cocaína do Brasil para a Europa em peixes congelados.
Segundo a Polícia Federal, a quadrilha enviou cinco toneladas de cocaína em quatro anos para Europa. A droga vinha da Colômbia para o Brasil e era escondida nos peixes no Rio Grande do Sul, Após isso eram exportados de avião para Portugal e de lá distribuída para outros países.
A PF e a Guarda Civil espanhola investigavam a quadrilha há um ano e meio. Alexander Pareja morava no Rio de Janeiro e investia o dinheiro da droga em postos de combustíveis, imóveis, empresas de construção e até numa usina de etanol no interior de São Paulo. Segundo a PF, os bens em nome de integrantes da quadrilha estão avaliados em R$ 10 milhões.
Pareja já havia sido preso em 2007 em uma operação da PF para combater o tráfico de drogas, mas respondia o processo em liberdade. Ele está detido no Presídio de Divinópolis (MG).
Outro grande traficante colombiano que também teve ligações no Sul de Minas foi Juan Carlos Abadia, preso em 2007. O sítio dele, em Pouso Alegre (MG), foi vendido e transformado em centro de recuperação para dependentes químicos.
Suspeito de liderar tráfico internacional está preso em Divinópolis
Colombiano foi detido em uma fazenda na zona rural da cidade. Droga era transportada em cargas de peixes congelados.