O índice que mede o custo da construção no país registrou variação de 1,77% em junho, segundo informou a Fundação Getúlio Vargas nesta segunda-feira (28). No mês anterior, o INCC-M foi de 0,93%. A apuração se refere aos preços pesquisados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo tiveram aceleração do índice. Na contramão, Recife e Porto Alegre tiveram redução nos preços da construção.
No ano, o índice acumula variação de 5,29% e, nos últimos 12 meses, a taxa registrada é de 6,31%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços variou 1,02%. Em maio, a taxa havia sido de 0,48%. No índice referente a mão de obra, a taxa ficou em 2,59%. No mês anterior, a taxa foi de 1,41%.
Os quatro subgrupos em que se enquadram os materiais e equipamentos usados na construção apresentaram aceleração, cuja taxa passou de 0,62% para 1,60%. Contribuíram para o avanço da taxa desse subgrupo os vergalhões e arames de aço ao carbono (-0,92% para 1,89%) e massa de concreto (-0,01% para 2,94%).
A parcela relativa a serviços passou de uma taxa de 0,36%, em maio, para 0,92%, em junho. Nesse grupo, houve aceleração significativa do subgrupo serviços técnicos, cuja taxa passou de 0,71% para 1,57%.

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