Após ter entrado em vigor na terça-feira, dia 02/01, a nova lei que prevê que os capacetes precisam ter o selo de certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e faixas refletivas nas laterais e na traseira, o Inmetro decidiu pedir a suspensão da mesma.
O diretor de Qualidade do Inmetro, Alfredo Lobo, alega que o selo exigido agora pela legislação federal deveria servir apenas como um certificado de controle de qualidade dos produtos e não ter sido incorporado às ações de fiscalização nos Estados. A impossibilidade de se adquirir o adesivo por vias legais fez surgir um comércio paralelo de selos do Inmetro.
Em lojas da região central de São Paulo especializadas no comércio de peças e equipamentos para motociclistas a recomendação dos vendedores foi a mesma: comprar um capacete mais barato, retirar o selo dele e colar em outro capacete. A fraude, porém, exige alguns cuidados. Os selos expedidos nos últimos meses pelo Inmetro possuem itens de segurança, como cortes transversais que dificultam a remoção.
O mercado clandestino de adesivos do Inmetro é a única opção para quem perdeu, não possui ou por algum motivo retirou o selo de seu capacete. Esse selo foi criado para dar segurança ao cliente no momento da compra, para certificar a qualidade daquilo que ele está levando para casa. Após a aquisição do produto, não faz o menor sentido exigir que a pessoa mantenha o selo colado no capacete, admite o diretor do Inmetro.

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