Uma pesquisa da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), intitulada ICF-Nacional (Pesquisa Nacional de Intenção de Consumo das Famílias) revelou que o fim das alíquotas reduzidas do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e a perspectiva de aceleração da inflação para 2010 fizeram as famílias ficarem menos otimistas quanto à perspectiva de consumo no curto prazo. Em março, 53,4% delas se declaram seguras quanto a adquirir bens ou serviços no curto prazo.
Apesar do patamar ainda elevado, o índice mostrou redução de 1,2% na comparação com o mês passado. Mesmo assim, o índice de curto prazo se mantém acima da média do ICF, que caiu de 137,3 pontos em fevereiro para 133,3 pontos, em março, recuando 1,9%. A escala vai de zero a 200 pontos, o índice abaixo de 100 indica uma percepção negativa e, acima deste valor, positiva.
Ainda segundo o estudo, para 66,5% dos brasileiros o momento atual é favorável para a compra de bens duráveis. Este foi o subitem que apresentou maior queda (-6,8%) na comparação com a pesquisa do mês passado. Em fevereiro, eram 72% as famílias otimistas neste quesito. Outro item que registrou queda de 2,5% foi em relação à perspectiva profissional. Mesmo com a expectativa de retomada do crescimento econômico, as famílias brasileiras não parecem muito otimistas, apesar de que 60,6% estarem pensando positivo.

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