A Polícia Civil de Formiga, por meio de ofício assinado pela delegada Luciana de Sousa da Silva, responsável pela Delegacia de Orientação e Proteção à Família, divulgou nesta terça-feira (5), o resultado das investigações de um possível estupro registrado pela Polícia Militar no dia 20 de março em que a vítima, de 19 anos, após a agressão, teria desferido uma facada contra o agressor.

No dia 22 do mesmo mês, ao iniciar as investigações, a Polícia Civil concluiu que não houve estupro e que a jovem havia tido relações sexuais consentidas com outro homem no mesmo dia em que acionou a PM (20 de março).  Com receio de ter contraído alguma doença venérea  durante o ato sexual, a jovem inventou o estupro para ter acesso às medicações fornecidas pelo governo para as vítimas de violência sexuais.

Agora, a mulher será indiciada pela prática do crime de denunciação caluniosa e poderá ser condenada a uma pena de dois a oito anos de prisão,  por ter inventado o crime.

O homem que foi acusado de ser o agressor poderá processar a mulher.

A ocorrência

De acordo com informações da mulher de 19 anos, repassadas para a Polícia Militar, ela foi abordada no bairro Industrial, no dia 20 de março, por um homem negro, alto e gordo,  que se aproximou dela em uma motocicleta Honda Bros e portando uma faca, obrigou a jovem a subir na moto.

O homem levou a mulher para um matagal próximo a Córrego Fundo, onde a violentou. Após o crime, ele a deixou nas proximidades da praça Rubens Dalariva, no Centro de Formiga.

Ao descer da motocicleta, a jovem pegou a faca do indivíduo e desferiu um golpe nele, na região do tórax, em seguida, correu solicitando ajuda.

A jovem passou por exame para a constatação do estupro, mas diante do desencontro de informações,  a Polícia Civil conseguiu investigar e elucidar o caso.

 

Confira o ofício da delegada: 

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