A Justiça de São Paulo negou um pedido de perícia psiquiátrica feito pela defesa da estudante de medicina da USP Alicia Muller, que é acusada de desviar R$ 937 mil da comissão de formatura. Ela confessou a prática do crime.

O caso, que está na fase de audiências judiciais, tramita em sigilo. A informação do pedido negado foi publicado pelo colunista Rogério Gentile, do UOL.

No pedido, a defesa da estudante alegou que, à época dos fatos, ela estava com o estado emocional agravado por ter interrompido o uso de medicamentos controlados receitados por psiquiatra, em função de crises de ansiedade.

Porém, o juiz Paulo Balbone Costa argumentou que os transtornos de ansiedade e a interrupção do tratamento não são capazes de cercear a capacidade de entendimento dela da situação. A defesa da estudante, que alega inocência, ainda pode recorrer da decisão.

No fim de outubro, a Justiça começou as audiências do caso da estudante, que responde por oito crimes de estelionato consumados e um tentado. Ela poderá ser condenada a prestação de serviços comunitários, multa ou até prisão.

Segundo a versão dela, o dinheiro foi usado com aluguéis de apartamento e de um carro. A jovem afirmou que tirou o valor da empresa contratada, porque acreditava que ele não estava sendo bem administrado, mas acabou fazendo “péssimas aplicações” e perdeu a quantia.

 

Fonte: Itatiaia

 

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