O consumidor não encontrará mais as lâmpadas com filamento incandescente de 60 watts para comprar a partir desta quarta-feira (1º). Já as de 25 e 40 watts deixaram de ser produzidas nesta terça-feira (30), mas poderão ser comercializadas apenas por mais um ano. As lâmpadas incandescentes acima de 75W e 100W deixaram de ser comercializadas em 30 de junho de 2014.
A mudança atende ao cronograma estabelecido pela Portaria Interministerial 1007 dos Ministérios de Minas e Energia, da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, de dezembro de 2010, que fixou índices mínimos de eficiência luminosa para fabricação, importação e comercialização das lâmpadas incandescentes de uso geral em território brasileiro.
O consumidor tem três opções de lâmpadas domésticas: lâmpadas fluorescentes compactas, lâmpadas incandescentes halógenas e lâmpadas LED. Apesar de mais caras que a incandescente, gastam menos energia e duram mais.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux), alternativa é substituir o soquete de rosca e instalar conjuntos (luminárias e fontes de luz) mais eficientes como, por exemplo, luminárias com lâmpadas fluorescentes tubulares ou compactas e luminárias com LEDs.
Tipos de lâmpadas:
Foto: Reprodução/Site do Ipem-SP
A mudança leva em conta a eficiência energética, principalmente no momento em que o Brasil atravessa uma escassez de chuvas que deixa os reservatórios das usinas hidrelétricas em níveis críticos. “O consumidor brasileiro se adaptou na crise energética de 2001 quando passou a consumir mais fluorescentes compactas do que incandescentes”, diz Isac Roizenblatt, diretor técnico da Abilux.
De acordo com a Abilux, as fluorescentes compactas são quatro a cinco vezes mais eficientes do que as incandescentes, economizam cerca de 70 a 80% de energia para produzir o mesmo volume de luz e têm uma vida de 6 a 10 vezes maior. Já as lâmpadas LED têm uma eficiência de 80 a 90% superior às incandescentes e uma vida de 25 a 30 vezes maior. As incandescentes halógenas têm uma eficiência cerca de 20% maior e cerca do dobro de vida.
Lâmpadas fluorescentes compactas têm uma vida mediana superior a 6 mil horas, lâmpadas a vapor de sódio em alta pressão chegam a uma vida mediana de 32 mil horas e lâmpadas LED podem chegar a uma vida útil superior a 50 mil horas.
G1