Três homens suspeitos de fazerem parte de uma quadrilha que, segundo a Polícia Civil, fraudou o Estado em mais de R$ 160 milhões, foram presos nesta quinta-feira (13) durante a Operação Apate. Os investigados ostentavam vida de luxo em Belo Horizonte. No apartamento do líder do grupo, localizado no bairro Buritis, região Oeste da capital, havia uma jacuzzi na sala com diversas bebidas destiladas, como whisky.

A organização criminosa seria responsável por diversos crimes, como fraude processual, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica de documento público e privado, estelionato e uso de documento falso. A maior movimentação ilícita, conforme a polícia, foi referente a lavagem de dinheiro. O montante apurado até o momento chega a R$ 150 milhões somente nesta modalidade de delito.

A investigação teve início em julho de 2017 e, desde então, a quadrilha estava sendo monitorada. Na manhã desta quinta, dezenas de policiais foram cumprir os três mandados de prisão, além de outros seis de busca e apreensão em Belo Horizonte e Pará de Minas, na região Central do Estado.

A operação foi comandada pelo delegado Vinícius Dias.

Fraude

Conforme as investigações, os suspeitos criavam empresas e aumentavam o capital social delas. Os detalhes da operação fraudulenta serão repassados pelo delegado durante coletiva convocada para esta quinta.

Com os valores obtidos de forma ilícita, a quadrilha adquiriu vários imóveis de luxo no Buritis, sendo que um deles tem aproximadamente quatro mil metros quadrados.

(Foto: Maurício Vieira/Hoje em Dia)

 

 

Fonte: Hoje em Dia ||

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