Mais uma captação de órgãos foi realizada pela Santa Casa de Caridade de Formiga. A paciente formiguense, de 51 anos, teve o diagnóstico de encefalopatia anóxica devido a PCR por fibrilação ventrícula.
O procedimento ocorreu no domingo (26) e contou com quatro profissionais, que retiraram córneas e rins. De acordo com a Santa Casa, os órgãos poderão beneficiar até 4 pessoas.
Segundo informou o Corpo de Bombeiros, os órgãos foram encaminhados para Belo Horizonte pelo helicóptero do Cobom.
Outras captações de órgãos
Em julho de 2020, foi realizada outra captação de órgãos no hospital.
A paciente de 45 anos teve morte encefálica diagnosticada. Foram retirados o coração e os rins. Como de praxe, a família não foi informada sobre as pessoas que receberam os órgãos.
Em junho também de 2020, uma jovem de 22 anos sofreu um acidente quando conduzia uma motocicleta pela avenida Deputado João Pimenta da Veiga, e foi constatado morte encefálica.
A família optou por fazer a doação de alguns órgãos, sendo rins, pâncreas e fígado.
Doação de órgãos
O processo para doação de órgãos é realizado quando ocorre a confirmação da morte encefálica do paciente. A equipe médica se encarrega de comunicar aos familiares do paciente sobre seu quadro clínico, fornecendo orientações e esclarecendo todas dúvidas da família sobre o procedimento.
Por mais que o paciente tenha deixado claro sua vontade em relação ao seu último desejo em ser doador, apenas os familiares possuem o direito de autorizar a retirada dos órgãos para doação, após a constatação da morte encefálica.
Segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, no Brasil, mais de 45 mil pessoas estão na fila de espera por um transplante e o maior obstáculo para doação tem sido a recusa por parte das famílias, que registra cerca de 40%.
Por isso, se a pessoa quer ser uma doadora de órgãos, comunique aos seus familiares e deixe claro que eles devem autorizar o procedimento de doação. Um gesto que pode salvar vidas.