Vale alimentação da Prefeitura será reajustado de R$ 70 para R$ 80, a partir de 1º de abril
Reposição salarial (2007/08) ficou em apenas 5,43% (INPC), acrescidos de 0,57% (de aumento real), descontada a inflação no período.
Vale alimentação do pessoal da Câmara é reajustado para R$ 100

O vale-alimentação fornecido o funcionalismo público, que deveria ser reajustado em janeiro, conforme promessa do Prefeito, para R$ 100, mesmo após exaustivas reuniões entre a Chefia do Gabinete e os representantes do Sindicato, segundo projeto enviado pelo Chefe do Executivo à Câmara, passará dos atuais R$ 70 para R$ 80.
Também o benefício não alcançará aqueles que se encontrarem no gozo de férias, de licença para tratamento ou atendimento de familiares sob cuidados médicos ou mesmo em virtude de falecimento de familiares.
A falta justificada, por doação de sangue, não poderá sofrer o desconto do 1/30 do vale alimentação, como ocorria até agora, (R$ 2,66).
Do calhamaço de projetos de lei remetidos a Câmara, constam ainda outras providências relativas a mudanças como: equiparação do menor nível de vencimento de servidores do SAAE ao vigente na Prefeitura; gratificação de 13,70% do vencimento aos que exerçam cargos de gerenciamento de PSF; adicional de creche de 10%; estes últimos concedidos os estatutários efetivos, aos celetistas que ocupem cargo de Assistente de Educação Infantil e celetistas que gerenciem PSF.
Outro projeto (492/2008) fixa os vencimentos de Pintores, Agentes Administrativos, Eletricistas, Coveiros, Fiscal de Obras, Fiscal de Meio Ambiente, Bombeiros Hidráulicos, Agentes Contábeis, de Cadastro Imobiliário, de Criação de Artes Gráficas, de Informática, Carpinteiros, Serralheiros, e outros, alinhando uma série de distorções salariais vigentes entre estas categorias.
O art. 10 da mesma lei determina que cargos com vencimentos superiores aos nela fixados não serão alterados e o seu art. 9º preceitua que a Lei não se aplica aos servidores nomeados para o exercício de cargos em comissão.
Insatisfação do pessoal:
A direção do Sindicato reclama, afirmando que mais uma vez, o combinado com o Chefe de Gabinete (José Jamir Chaves ), com a Sra. Marisléia Vaz (secretária de Administração), com Elizaldo Frade (Séc. Fazenda), e com o advogado (Carlos Vespúcio) não foi cumprido e a minuta que lhes foi apresentada e que resumiu o que fora acordado, é bem diferente (em valores), daquela que agora foi apresentada à Câmara, não retratando portanto, o que fora acordado entre as partes envolvidas na negociação. Mais uma vez o Sindicato foi traído!
Na Câmara já se encontram alguns abaixo-assinados, demonstrando a insatisfação do funcionalismo que recebeu no ?fritar dos ovos?, reposição salarial de 5,43 % (INPC) mais 0,57%.
?É muito pouco para um candidato eleito pelo PT, diante de tantas promessas e pertencendo a um partido que tradicionalmente fixa suas bases políticas na defesa dos interesses dos trabalhadores?, concluiu uma dirigente sindical.
O outro lado:
O chefe de Gabinete afirmou que a comissão, composta para estudar os assuntos em questão, trabalhou com o propósito de seguir as orientações do prefeito de valorizar o funcionalismo público, porém, sem se desleixar do cumprimento dos índices legais fixados pra gastos com pessoal. Segundo ele, os gastos municipais nesta rubrica já alcançam a cifra de 53%, o que beira o limite máximo permitido.

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