Na quinta-feira (27), a sede do Comitê Olímpico Local (COL), no Rio de Janeiro, foi palco de uma entrevista coletiva, que discorreu sobre os problemas e soluções vinculados à realização da Copa do Mundo, que será disputada em solo brasileiro pela segunda vez.
Além do secretário da Fifa, Jérome Valcke, o presidente da CBF, José Maria Marín, se pronunciou. O mandatário da entidade que rege o futebol na sede do Mundial expôs a doação de 50 mil ingressos aos operários, que trabalharam na construção dos gramados que receberão as partidas da competição.
Temos certeza que a presença desses operários no estádio dará um clima muito especial aos estádios, que eles construíram com muito suor e carinho. A doação dos 50 mil ingressos foi um pedido do COL. É um reconhecimento mais do que justo, ressaltou Marín.
Adiante, o presidente da CBF mostrou-se animado com a proximidade da estreia: É uma imensa responsabilidade, mas também uma enorme alegria ficar mais perto do Mundial. A expectativa cresce a cada dia, especialmente para os 13 milhões de torcedores fanáticos que já garantiram os seus ingressos, sintetizou.
A estreia do Mundial ocorre no dia 12 de junho, quinta-feira, às 17 horas (de Brasília), com a partida envolvendo Brasil e Croácia. O embate terá como palco a Arena Corinthians, em Itaquera, bairro da zona leste paulistana.
Novo Maracanã
Responsável por entregar os 50 mil ingressos para os operários da Copa do Mundo, o meia Zico, ídolo flamenguista e com passagem pela seleção brasileira, discursou na entrevista coletiva, no Comitê Organizador Local (COL).
Dentre os assuntos enfatizados pelo Galinho de Quintino, estava o ‘novo’ Maracanã, reformulado para a disputa do Mundial de 2014.
Na concepção do eterno ícone rubro-negro, não existe diferença entre o Maracanã novo e o antigo: Não considero essas mudanças. Pra mim, o estádio continua igual. É a mesma aura. Assim, espero que o Brasil jogue a final e dê o título de presente para os fanáticos torcedores, sintetizou.
Adiante, Zico se mostrou favorável às modificações dos estádios brasileiros. Muitos deles passaram a ser concebidos como arenas: Hoje temos campos confortáveis. O Brasil precisava disso, já que é o país do futebol. Volto a dizer: o Maracanã continua lindo, bonito e gostoso de frequentar, afirmou.
Por fim, o Galinho de Quintino fez questão de celebrar o momento em que entregou os ingressos aos operários, ressaltando a importância dos trabalhadores na concretização do evento: Há 25 anos me despedi da seleção Brasileira, mas hoje estou aqui para homenagear essas pessoas importantes, que muitas vezes não são reconhecidas pelo que fazem. É maravilhoso. Eles podem colocar a cabeça no travesseiro e dormirem bem, já que deram o máximo pelo nosso país, exaltou.

COMPATILHAR: