O sábado (26) de Carnaval foi marcado por aglomerações em alguns pontos de Belo Horizonte. Mesmo com o cancelamento dos blocos, foliões se encontraram em locais tradicionais da festa. A prefeitura fiscaliza e monitora as regiões, mas afirma não poder impedir que o povo vá para a rua.

Durante o dia, o bairro Santa Tereza, na região Leste, foi o ponto de concentração da festa. No local, pessoas fantasiadas, muitas sem máscara de proteção contra o coronavírus, se reuniram desde o início da tarde. Ao som de marchinhas tocadas com instrumentos musicais, percorreram e fecharam temporariamente ruas do bairro.  Publicidade

Por volta das 13h, um pequeno grupo se concentrava na Praça Duque de Caxias. Pouco tempo depois, seguiu rumo às ruas Tenente Vitorino, Quimberlita e Salinas. O trânsito nestas vias estava liberado, já que, segundo a Polícia Militar (PM), não houve solicitação para fechamento.

À noite, o movimento migrou para a rua Sapucaí, no bairro Floresta. Por volta das 20h30, o movimento na via era intenso, mas ainda havia espaço para carros transitarem e pontos sem aglomeração.Publicidade

A reportagem ouviu vendedores ambulantes e policiais militares que estavam na Sapucaí e na Praça da Estação na noite de sexta-feira (25), quando os locais registraram grande aglomeração. O mesmo era esperado na madrugada deste domingo.

Na Sapucaí, fiscais da prefeitura trabalhavam orientando ambulantes sobre a ocupação da rua. De acordo com um deles, existe uma orientação específica para que carrinhos de alimentos e bebidas ocupem apenas as vias perpendiculares para não interferir no trânsito.

Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), 96 equipes de fiscalização integrada foram mobilizadas para o Carnaval. Elas são compostas por fiscais de posturas, guardas civis e agentes de fiscalização sanitária, que atuam em apoio às demandas do Centro Integrado de Operações no atendimento de denúncias e na verificação de áreas de comércio e no uso de espaços públicos.

A PBH reitera que as atividades de policiamento são de responsabilidade dos militares e que não pode retirar as pessoas das ruas. Na última sexta-feira (25), o prefeito Alexandre Kalil (PSD) afirmou que não existe um esquema de segurança especial para o Carnaval.

A Polícia Militar informou que, em virtude da pandemia, atuará com reforço de efetivo nas questões envolvendo segurança pública e em apoio aos demais órgãos, “caso haja solicitação”. 

Fonte: Hoje em Dia

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