Um monitor de dança, de 25 anos, foi preso por estupro de vulnerável e importunação sexual em uma escola municipal de Belo Horizonte após denúncias de quatro alunas que o suspeito teria passado as mãos nos corpos delas e teria intimidado as adolescentes com olhares maliciosos, além de ter se oferecido para se casar com uma delas.
De acordo com o boletim de ocorrência, o caso ocorreu na Escola Municipal Jardim Vitória, no bairro de mesmo nome, na região Noroeste de Belo Horizonte, nesta quinta-feira (15). As vítimas são alunas de 13 e 14 anos. Era o primeiro dia do monitor na escola.

Uma adolescente de 13 anos contou que escreveu o endereço do seu perfil do Instagram no quadro e que o professor perguntou se era aquele mesmo e passou as mãos em suas nádegas. Ela pediu para ir ao banheiro e se retirou da sala de aula. A menina disse que ficou constrangida e não voltou mais para a sala de aula.

Uma outra adolescente de 14 anos contou que o professor passou as mãos em seus seios ao pedir que ela fosse buscar água para ele e ainda teria dito que se ela soubesse dançar ele se casaria com ela. Outra aluna de 13 anos disse que durante um exercício de alongamento o professor aproveitou para recostar o corpo dele no dela de forma maliciosa.

As adolescentes relataram também que o professor colocou uma música de funk com vários palavrões e dançou no chão levantando a camisa. Elas disseram ainda que ele olhava frequentemente para as partes íntimas das estudantes.

As alunas relataram o ocorrido para professoras e a diretora da escola que acionaram a Polícia Militar. Aos policiais, o suspeito disse que precisou manter contato físico com as alunas por causa dos alongamentos, mas negou os estupros e a importunação sexual.

O homem não é contratado da escola. Ele é de uma empresa terceirizada que oferece monitores para ministrarem oficinas nas escolas. O suspeito foi levado para a Delegacia de Polícia Civil e o caso será investigado.

 

Veja o que diz a prefeitura

A Secretaria Municipal de Educação – SMED – informa que o monitor envolvido nas denúncias não faz parte do quadro de servidores da Prefeitura de Belo Horizonte. Ele é vinculado a empresa terceirizada contratada pela escola para uma ação pontual apenas na quinta-feira. Diante do ocorrido, a Prefeitura optou por não mais firmar contratos com a empresa prestadora dos serviços.

Informamos ainda que a direção da escola, assim como a diretora regional da SMED, estão prestando todo o apoio às famílias. O caso segue sendo apurado e a direção segue à disposição da Polícia.

 

Fonte: O Tempo

 

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