O Ministério Público de Minas Gerais acatou e comprovou a denúncia de que o prefeito de Formiga, Moacir Ribeiro, ofereceu propina no valor de R$15 mil, ao vereador Mauro César, em 19 de agosto de 2011.
O caso foi encaminhado ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais por meio do procurador de Justiça, Cristovam Joaquim F. Ramos Filho. O procurador enviou um ofício informando sobre o procedimento investigatório ao vereador Mauro César, no dia 31 de julho de 2014.
Segundo consta no incluso procedimento Investigatório Criminal nº 0024.13.009486-6 fruto de representação encaminhada pela Câmara Municipal, Moacir Ribeiro, na época, vereador de Formiga, teria oferecido propina a Mauro César, para que este votasse na eleição para a presidência do Legislativo, no vereador José Gilmar Furtado (Mazinho).
Conforme explica o ofício e foi apurado nas investigações, Mauro César não conseguiu proceder a gravação dessa oferta. Em outra ocasião, Moacir teria ligado novamente para o vereador Mauro, que chamou os vereadores, na época, Gonçalo Faria e Eugênio Vilela para que ouvissem a confirmação da oferta, por meio do viva voz, de seu aparelho celular.
A propina não foi aceita e Mazinho foi eleito presidente da Câmara, por cinco votos a quatro.
Em março de 2012, Moacir Ribeiro ligou novamente para Mauro César e por meio de outra conversa telefônica, que também foi gravada pelo edil, Moacir disse que outros dois vereadores haviam aceitado a propina.
Caso seja condenado pela Justiça, Moacir Ribeiro sofrerá sanções de acordo com o artigo 333, do Código Penal, que dispõe que a pena para tal crime é de 2 a 12 anos e perda de mandato.
O caso veio a público, pelo vereador Mauro César, durante a na reunião da Câmara Municipal, em setembro de 2013.

COMPATILHAR: