Um total de 2, 558 milhões de trabalhadores da construção civil estavam empregados com carteira assinada em fevereiro, um número histórico, segundo levantamento do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), em conjunto com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Entre janeiro e fevereiro, o número de empregados do setor aumentou 1,55%. Na comparação com o primeiro bimestre do ano passado, o aumento da base de trabalhadores foi de 4,14%, com a contratação de 101.813 operários formais.
O crescimento dos empregos no setor de construção civil tem sido fundamental para manter a taxa de desemprego estável no país. De acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada em outubro do ano passado pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o número de empregados do setor em seis das principais regiões metropolitanas do país registrou, em setembro de 2009, alta de 16,2% em relação ao mesmo mês de 2008.
Isso representou a criação de 155 mil postos de trabalho, quase três vezes mais que as vagas criadas pelo setor de serviços no mesmo período. E não são só os homens que fazem parte deste contigente.
Num canteiro de obras, onde trabalho é coletivo e pesado, e tradicionalmente masculino, as mulheres também estão conquistando espaço. Independente do sexo, o bom profissional tem vaga garantida no setor. Seja como pedreira, serralheira e até mesmo mestre de obras, as mulheres estão atuando na construção civil. O levantamento do Dieese mostrou, por exemplo, que no Distrito Federal a taxa de desemprego de mulheres vem caindo nos últimos anos.
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