Os níveis de água das represas que abastecem o município de Poços de Caldas (MG) subiram após as chuvas recentes. Apesar de não haver a necessidade de mais manobras, o Dmae aponta a necessidade de mais chuvas.
A represa do Cipó é o maior reservatório de água de Poços de Caldas e chegou a pouco mais de 30% da sua capacidade durante a estiagem dos últimos meses. Após as chuvas dos últimos dias, passou a operar com 44% da capacidade.
Na represa Saturnino de Brito, a água também já consegue descer de forma natural, de acordo com o supervisor do Controle de Operações do Dmae, Paulo Silveira. No entanto, o supervisor alerta para a necessidade de mais chuvas para garantir um maior volume de água.
“Nesses últimos 20 dias, a represa estava quase um metro e trinta negativa. Hoje, ela já apresenta um metro e quarenta positivo, mas ainda necessitamos das chuvas para que a gente possa consolidar uma situação de tranquilidade para esse exercício de 2025”, afirmou o representante do Dmae.
Manobras de abastecimento
Na represa do Cipó, o Dmae chegou a bombear a água para que ela descesse até a estação de tratamento. A manobra foi necessária por mais de um mês. Na Saturnino de Brito, também foi feito um bombeamento para captar o volume morto.
Além disso, o abastecimento de água em Poços de Caldas chegou a passar por um rodízio para atender a população.
Além da colaboração da população, o supervisor lembra que foi necessário fazer um levantamento e bombear água de alguns açudes dentro de propriedades particulares durante o período.
“Esses açudes que cederam água para nós, nós estamos monitorando e eles já se recuperaram por completo”, informa.
Fonte: G1 Sul de Minas