Rumores dão conta de que, ainda neste mês, o Cruzeiro assinará um convênio com investidores da Líbia para a construção de um estádio próprio e uma Toca da Raposa 3.
O estádio, em formato de arena multiuso, teria capacidade para 45 mil pessoas, com todo o custo das obras ficando a cargo dos líbios e o Cruzeiro, em contrapartida, estabeleceria um intercâmbio. A Toca 3, então, além de abrigar o futebol de base, teria um espaço destinado para receber 150 jogadores da Líbia por temporada em um total de 20 anos. Algumas informações do jornal ?Lance!? dão conta de que as negociações teriam se iniciado há seis meses e o projeto arquitetônico do CT e do estádio já estão prontos. O Cruzeiro, inclusive, conta com a chancela do Governo Federal e a comitiva do clube irá até a Líbia até o início do próximo mês.
Localização
O Cruzeiro também já teria escolhido os locais em que os possíveis empreendimentos seriam construídos. A Toca 3 seria erguida próxima ao Alphaville, na região de Nova Lima em uma área de 300 mil metros quadrados, sendo que metade do terreno é para preservação ambiental. A arena, por sua vez, ficaria localizada na BR-040 na saída de Belo Horizonte para o Rio de Janeiro também próximo a Nova Lima. O terreno tem 150 mil metros quadrados. Enquanto aguarda pelo parecer final do governo líbio, o Cruzeiro também espera definir o prazo para que as obras sejam transformadas em realidade. O clube acredita que caso seja viabilizado, o projeto seria concluído em quatro anos.
Mineirão
Mesmo assim, a intenção do Cruzeiro é não abandonar o Mineirão. Após as reformas para a Copa de 2014, o time celeste administrará o estádio em parceria com o Atlético e a ADEMG. O intuito do Cruzeiro é o de utilizar o estádio da Pampulha em jogos de maior porte, já que a capacidade do Mineirão será de 70 mil pessoas após as reformas.
Revolta americana
Dirigentes do América cogitaram até ?abandonar o futebol? após a polêmica arbitragem de Renato Cardoso Conceição, que expulsou o zagueiro Preto ainda no primeiro tempo na partida contra o Atlético, no Ipatingão, quer terminou empatada em 2 a 2. Um dos componentes do conselho de administração do clube e responsável pelo futebol do América, Marcus Salum, considera que o árbitro foi o grande responsável pela eliminação da equipe. ?O que aconteceu foi uma cirurgia, não foi uma arbitragem. Esse juiz veio para cá, expulsou o jogador do América e quando o time foi empatar, ele deu impedimento que não houve?, avaliou o dirigente, visivelmente transtornado depois da partida.
Marcus Salum e outros membros da diretoria do América se dirigiram à porta do vestiário que abrigou o árbitros e assistentes, para protestar depois da partida. Foi preciso, inclusive, a intervenção da polícia.
Na deles
Já Luxemburgo e Kalil, que tradicionalmente reclamam da arbitragem, não se manifestaram. Luxa preferiu analisar o jogo, dizendo que gostou do resultado, mas que o Galo ainda precisa evoluir muito para o restante da temporada.

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