Está virando moda os embates entre vereadores e secretários municipais. Desde a semana passada, uma nova polêmica surgiu, desta vez envolvendo o vereador Cid Corrêa/PR e o chefe de Gabinete, Sheldon Almeida.
Na reunião da Câmara da semana passada, Cid Corrêa desmentiu boatos de que estaria se bandeando para o lado do prefeito, isso porque ele foi a uma audiência em Brasília a convite de Aluísio Veloso/PT, com outros formiguenses. Na data em que ele foi para a audiência, levantou-se a questão do projeto de reforma das praças, quando a mesa diretora da Câmara anunciou que faria o plebiscito.
Circularam pela imprensa informações de que o chefe de Gabinete questionou o apoio de Cid Corrêa ao plebiscito, pois uma das emendas parlamentares para a reforma das praças é do deputado federal Jaiminho Martins/PR, que é da mesma legenda do vereador e o qual ele tem trabalhado junto.
Isso causou um novo mal estar, pois o vereador se disse indignado com as declarações do secretário. Sempre respeitei o chefe de gabinete, Sheldon Almeida, e achava que ele faria o mesmo, mas não, ele vem com declarações maldosas. Quero deixar claro que a política de perseguição é coisa do passado, coisa antiga. Eu tomei uma punhalada pelas costas, pois nem em Formiga eu estava. Eu tentando aproximar o grupo e eles vêm com manobras maquiavélicas. Essas pessoas da Prefeitura Municipal vão nos ver como inimigos, porque estamos falando a verdade. Estamos criticando a administração, mas mostramos a solução. Não somos oposição do governo e sim estamos do lado do povo, ressaltou Cid Corrêa.
O presidente da Câmara Reginaldo Henrique dos Santos (Dr. Reginaldo/PCdoB) também se manifestou sobre o assunto. Nós, vereadores buscamos verbas e pleitos para a cidade, assim como o vereador Cid Corrêa, que acompanhou o prefeito até Brasília, eu já fui a Belo Horizonte, na questão da rede ferroviária, e só recebemos facada nas costas, e ainda quer que nós vamos lá conversar com eles. O chefe de Gabinete, Sheldon Almeida, já mentiu aqui dentro desta casa e temos testemunha. Então, eu não entendo, o governo quer se aproximar dos vereadores, porém dá facadas nas nossas costas, questionou Dr. Reginaldo.
Procurado para falar sobre o assunto, o chefe de Gabinete não quis se pronunciar.

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