Com o final da temporada, encerrada pela histórica goleada do Cruzeiro sobre o Atlético domingo passado, o torcedor mineiro começa a mirar 2012. As duas equipes enfrentam eleições presidenciais neste ano. No Cruzeiro, já definida, Gilvan de Pinho Tavares será o comandante azul no próximo triênio. Já no Galo, com eleições marcadas para dezembro, o atual presidente Alexandre Kalil disputa a reeleição contra Irmar Ferreira e Fred Couto. Mas a tendência é que Kalil permaneça por mais 3 anos. Abaixo, algumas das declarações de Gilvan e Kalil que foram destaques durante a semana pós-clássico.
Alexandre Kalil, presidente do Atlético
?O Ministério Público, em vez de ficar proibindo tambor e bandeira, que tome atitude, que investigue a venda do jogo, que vá fundo, que quebre sigilo telefônico de presidente de clube, de presidente de banco, de jogador, de treinador, do diabo a quatro, e descubra o que aconteceu. O Atlético está aberto. Absolutamente não acredito que houve compra do jogo?
– ?Eu peguei o Atlético sem treinador, presidente, vice, sem ninguém. O Atlético foi tomado por um grupo que se instalou durante 50 dias quase. Não tem um torcedor na rua que não saiba que o Atlético é outro. A diferença é tão perceptível, que se você perguntar para o ?pau da cerca? ele vai saber te falar?
– ?Quero colher alguma coisa boa e acho que vou conseguir. Ainda quero terminar de reorganizar o clube, como já venho fazendo. Atualmente, o Atlético não tem um cheque pré-datado na rua e tem todas as dívidas equalizadas. Quando cheguei, o clube tinha 180 títulos no Serasa e hoje não tem mais nenhum?.

Gilvan de Pinho Tavares, presidente do Cruzeiro
?A imprensa de uma maneira geral está fazendo pressão. A de São Paulo, principalmente. Tudo por causa das declarações do presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, sobre o interesse do clube no futebol do Montillo. Mas eu garanto para a torcida, ainda não tem absolutamente nada. E mais, não tenho o mínimo interesse em vender o jogador. A não ser que eu receba uma proposta irrecusável, irresistível. O Zezé Perrella já recusou uma proposta de 10 milhões de euros pelo Montillo. Se ele não vendeu por esse valor é porque o jogador vale muito mais. Um valor que, acredito, nenhum clube brasileiro tenha como pagar. As equipes do país não estão com essa bola toda, com muito dinheiro. Em conversas que tenho com dirigentes de diversos clubes do Brasil, tomo nota disso, de que o aperto financeiro é geral. Caso eu venda o meia, vai ser para um clube do exterior. Prefiro não reforçar um clube brasileiro e só abro conversas a partir de 15 milhões de euros?.
– ?Os árabes queriam vender apenas 50% do jogador e fizemos a proposta. Mas o empresário acha melhor a gente comprar 100%. Ele já apresentou a nova proposta, parece que o clube gostou e agora estamos aguardando. Realmente o Gilmar Veloz nos deu a preferência?,
sobre o jogador Osvaldo, destaque do Ceará.

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