A briga pelo tempo de exposição durante o horário eleitoral promete esquentar nos próximos dias. Até o momento, a não definição sobre o apoio do PP e PTB a pré-candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, poderá mudar os rumos da petista, que tem grande margem de destaque frente aos concorrentes no tempo de propaganda na TV e no rádio.
Segundo a Lei Eleitoral, a divisão do tempo dos presidenciáveis no rádio e na TV será dividida em 1/3 do bloco (8 minutos e 20 segundos) de forma igualitária entre os concorrentes. Já 2/3 (16 minutos e 40 segundos), devem ser distribuídos proporcionalmente entre as coligações, de acordo com as bancadas eleitas pela Câmara dos Deputados. Por isso, a coligação entre os Populistas e o PTB pode interferir diretamente no programa eleitoral deste ano.
Atualmente, com a aliança entre PT, PMDB e PSB, a ex-ministra da Casa Civil dispõe de 6 minutos e 28 segundos. O tucano José Serra, por sua vez, com a união dos partidos PSDB e DEM, fica com 2 minutos e 11 segundos para expor suas propostas, enquanto Marina Silva, do PV, teria apenas 26 segundos.
O horário eleitoral gratuito terá vigência do dia 17 de agosto ao dia 30 de setembro. A propaganda para os candidatos à presidência irá ao ar nas terças, quintas e sábados, em emissoras de rádio e TV.

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