A capital mineira iniciou a instalação de câmeras de segurança com inteligência artificial, capazes de realizar reconhecimento facial e leitura de placas de veículos. Os equipamentos fazem parte do programa “Muralha BH”, apresentado nessa segunda-feira (6) pelo prefeito Álvaro Damião (União Brasil).
O sistema está em fase de testes, com previsão de que mil câmeras estejam operando até dezembro de 2025. Ao todo, serão 12 mil novas câmeras implantadas até o final de 2026, quando o projeto estará completamente finalizado. O valor do investimento ainda não foi divulgado.
Inspirado no modelo “Smart Sampa”, utilizado em São Paulo — onde mais de 2 mil foragidos da Justiça foram presos graças ao sistema de monitoramento —, o “Muralha BH” também integrará tecnologias avançadas com o objetivo de reforçar a segurança pública na cidade.
Em Belo Horizonte, estão previstas a instalação de:
- 1.890 câmeras PTZ, com giro de 360° e unidades fixas;
- 2.650 câmeras LPR, voltadas à leitura de placas de veículos;
- 1.500 câmeras com reconhecimento facial;
- E outras milhares classificadas apenas como câmeras de segurança comuns.
As câmeras serão instaladas em principais vias da capital, além de praças, parques, centros de saúde e escolas municipais. O monitoramento ocorrerá em tempo real no Centro Integrado de Operações da Prefeitura (COP-BH), localizado no bairro Buritis, na região Oeste.
Segundo o secretário municipal de Segurança, Márcio Lobato, o sistema será capaz de emitir alertas automáticos em casos de identificação de veículos roubados, foragidos da Justiça e pessoas desaparecidas, permitindo resposta rápida das forças de segurança.
Com a implantação total prevista para os próximos dois anos, a expectativa da Prefeitura é que o “Muralha BH” aumente a capacidade de prevenção e resposta a crimes, consolidando Belo Horizonte no uso de tecnologias de vigilância urbana.
Com informações do Hoje em Dia