Uma operação internacional contra a pornografia infantil prendeu 33 pessoas acusadas de compartilhar conteúdo com pedofilia por meio de “figurinhas de Whatsapp”, informou nesta terça-feira (10) a Polícia da Espanha, responsável pelas investigações.
A operação batizada de Chemosh começou há 26 meses, e houve detenções em 11 países: Costa Rica, Equador, Espanha, França, Índia, Itália, Paquistão, Peru, Reino Unido, Síria e Uruguai.
Entre os presos, havia menores de idade que compartilhavam imagens de crianças “muito pequenas” sendo abusadas sexualmente. O mais novo dos detidos tem 15 anos, segundo a polícia.
Como foi a investigação
Os investigadores chegaram aos grupos de Whatsapp após uma denúncia anônima que alertava sobre a existência dessas chats. De acordo com a polícia, o envio das imagens com pornografia infantil se normalizaram de tal maneira que os criminosos chegaram a criar “figurinhas” para compartilhar as fotografias com conteúdo pedófilo.
Em alguns dos grupos, diz nota publicada pela polícia, participavam pedófilos estrangeiros adultos. Esses criminosos trocavam o material com pornografia infantil de modo a tornar mais difícil a investigação das autoridades.
Um dos presos, um homem de 29 anos, não apenas baixava o material pedófilo como pedia a outros usuários “contatos de meninas menores para assediar e obter material, prometendo trocar contatos” de outras meninas, segundo o comunicado da polícia.
No Uruguai, uma mãe foi presa acusada de abusar da própria filha e enviar as imagens dos abusos pelo aplicativo de mensagens.
Participaram da operação as polícias de 11 países, em colaboração com a Interpol e a Europol.
Fonte: G1 ||
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