Doze pessoas foram presas na manhã desta quarta-feira (8) durante a Operação Falsa Toga, deflagrada pelos Ministérios Públicos de Minas Gerais (MPMG) e do Ceará (MPCE). A ação teve como objetivo desarticular uma organização criminosa que se passava por promotores de Justiça para extorquir familiares de detentos.
Segundo o MPMG, o grupo realizava ligações telefônicas para parentes de presos em Minas Gerais, exigindo o pagamento de falsas “fianças” em troca de supostos alvarás de soltura. As prisões foram efetuadas no estado do Ceará, onde também foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão em cidades como Fortaleza e Maracanaú.
As investigações conduzidas pelo Gaeciber (Grupo de Atuação Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos) apontam que a quadrilha operava de forma coordenada, utilizando a abertura e o encerramento frequente de contas bancárias e linhas telefônicas para dificultar o rastreamento da origem dos valores obtidos. A análise dos extratos bancários revelou um fluxo constante de transferências, reforçando a suspeita de atuação orquestrada.
A operação contou com o apoio das Polícias Militar e Civil dos estados de Minas Gerais e Ceará. As investigações seguem sob sigilo.
Com informações do Hoje em Dia