O papa Francisco condenou nesta quarta-feira (6) ”o massacre de Bucha” e beijou uma bandeira ucraniana. A informação é da agência de notícias Reuters.

As mortes em Bucha, nos arredores da capital ucraniana Kiev, desencadearam um clamor global, e promessas de novas sanções contra a Rússia.

“As notícias recentes da guerra na Ucrânia, em vez de trazer alívio e esperança, trouxeram novas atrocidades, como o massacre de Bucha”, disse pontífice.

“Parem com esta guerra! Que as armas fiquem em silêncio! Parem de semear a morte e a destruição”, acrescentou, denunciando a crueldade contra civis, mulheres e crianças.

O papa também disse que a bandeira da Ucrânia que estava em suas mãos foi levada a ele nessa terça (5). “Vem da guerra, precisamente daquela cidade martirizada, Bucha”, falou. O público aplaudiu.

Ataque em Bucha

Aconteceu na terça a reunião do Conselho de Segurança da ONU. O secretário-geral da instituição, António Guterres, lamentou a guerra na Ucrânia, citou o massacre na cidade de Bucha e pediu uma investigação sobre os crimes cometidos pelas tropas russas.

Para Guterres, o conflito é um dos maiores desafios enfrentados pela ONU. “Estamos lidando com a invasão de um membro da ONU por outro membro da ONU. Além disso, a guerra gerou perda de vidas e devastações em massa, o mais veloz movimento migratório desde a Segunda Guerra Mundial e as implicações econômicas. As pessoas ao redor do mundo não podem pagar o preço dessa guerra”, declarou.

Guterres citou ainda os relatos de estupros e violência sexual que têm aparecido recentemente. “O Alto Comissariado dos Direitos Humanos falou sobre a possibilidade de crimes de guerra, graves violações de leis do direito humanitário internacional e sérias violações das leis internacional dos direitos humanos”.

O secretário-geral da ONU lembrou que mais de dez milhões de pessoas tiveram de se deslocar em apenas um mês, maior movimentação humana desde a Segunda Guerra Mundial.

Guterres afirmou que, além dos prejuízos diretos gerados pela guerra, o mundo também sofre as consequências com a alta nos preços de alimentos, de energia e de fertilizantes, já que tanto Rússia quanto Ucrânia são importantes fornecedores dos itens citados.

Fonte: Yahoo

 

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