Preocupado com os problemas que as informações falsas, também chamadas de fake news, podem implicar na saúde pública, o Ministério da Saúde criou um canal de WhatsApp em que qualquer cidadão pode tirar dúvidas sobre mensagens relacionadas à vacinação que receber da internet. Pelo telefone, será possível, por exemplo, enviar ao ministério alguma notícia recebida e, assim, a equipe do governo responderá com os dados corretos sobre a informação.

A estratégia se soma a uma série de esforços feitos pelos órgãos de saúde brasileiros para incentivar a vacinação. Neste ano, conforme a mídia vem mostrando de forma recorrente, doenças erradicadas há anos do país podem voltar a circular e até mesmo a matar por falta de imunização da população. A campanha de pólio e sarampo, por exemplo, que bateu a meta nacional, precisou ser prorrogada duas vezes, e as campanhas em televisão, rádio e redes sociais foram intensificadas para que os brasileiros aderissem à política pública.

O telefone do governo federal para sanar dúvidas é (61) 99289-4640. Qualquer cidadão, de qualquer lugar, pode enviar a mensagem pelo WhatsApp. Podem ser enviados vídeos, fotos, áudios e textos sobre saúde que você tenha recebido pelo celular, por exemplo.

Regras

As mensagens enviadas ao WhatsApp do ministério serão respondidas de segunda à sexta-feira, de 10h30 às 12h e de 14h às 18h. Não há atendimentos em sábados, domingos e feriados. As mensagens devem ter o nome completo de quem quer ser esclarecido, o município e o Estado de residência e o texto a ser esclarecido.

Não há um prazo para a resposta e cada dúvida será esclarecida por um técnico do Ministério da Saúde. Após isso, a dúvida esclarecida será divulgada no site saude.gov.br/fakenews, sem identificar quem foi o autor do questionamento.

Mensagens que não sigam as regras ou se tratam de outros assuntos, como solicitação de informações de atendimentos ou reclamações e sugestões, por exemplo, serão ingoradas e os telefones poderão ser bloqueados de contato com o ministério.

Veja o vídeo feito pela equipe do Ministério da Saúde sobre o tema:

 

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