Produtos à base de galinha, galinha caipira (ambos testados por nós), carne de vaca, frango, bacon, costela, camarão ou legumes que, após dissolvido em água quente, servem para preparar caldos e muitas outras receitas e enriquecer molhos e temperos podem trazer riscos à saúde.
Acondicionados em caixinhas ou cartuchos de papelão, potes plásticos ou de vidro, e destinados a temperar os alimentos durante o preparo, podem ser encontrados em pó, em pasta ou cremoso, embalado em vidros, envelopes, potes e sacos plásticos. Deixam a comida mais saborosa, mas podem não fazer bem.
Segundo a Pro Teste, os produtos avaliados praticamente não apresentam gordura, sendo que os temperos de alho e sal Arisco, Kitano e Sabor a Mi têm gordura total zero. Quanto ao sódio, porém, de todos os temperos testados, os de alho e sal possuem os teores mais elevados em disparado. A exceção ficou com o Knorr Tok, que, apesar de conter muito sódio, chega a ter menos do que alguns caldos de galinha.
Em relação ao glutamato monossódico, realçador de sabor, o Knorr Tok e Sabor a Mi ultrapassam o limite aceitável. Segundo a Pro Teste, O pior foi o tempero para aves, peixes e arroz Sazon. Nesse quesito, as únicas exceções foram os temperos de sal e alho Arisco, que não contêm glutamato, e Kitano, que está dentro dos limites da legislação europeia, que é de 10 gramas por quilo.
Como a associação de consumidores não recomenda o uso desses produtos, não foi indicado na pesquisa o melhor do teste nem a escolha certa, como costumam fazer em seus testes. A Pro Teste ressaltou ainda que por causa do excesso de sódio e glutamato monossódico, os temperos industrializados não devem fazer parte da rotina alimentar, mas recomendaram, para o dia-a-dia, temperos frescos e naturais, como alho e cebola.

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