Por Paulo Coelho

Moradores de bairros localizados nas partes mais altas de Formiga, cansados de esperar pelo abastecimento regular de água e sentindo-se insultados com a apresentação da conta pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) estiveram na sede do Procon, registrando queixas para, em seguida, tomarem as providências judiciais cabíveis.

O professor Alexandre Dezem Bertozzi, morador no bairro Alvorada, relatou ao Últimas Notícias que o problema ocorre há anos e, desta feita, a autarquia sequer atende nos telefones informados na própria fatura, as reclamações a eles dirigidas.

Em busca da preservação de seus direitos, Alexandre procurou o Procon na tentativa de obter algum auxílio, que ele faz questão de explicar, não se refere a um problema só dele, mas, algo que incrivelmente  atinge a grande parcela da população.

O professor apresentou inclusive cópias de missivas endereçadas à Câmara na expectativa de encaminhamento de solução para o problema que ele entende, não foi criado nesta administração. “O problema que ocorre no Alvorada, perdura por décadas, mas, cabe sim a atual gestão, resolvê-lo de alguma forma. Quem casa com a viúva, tem que cuidar da prole que com ela vem”, disse.

Do outro lado da cidade, mais precisamente no bairro Ouro Negro, ao que se sabe o problema também se repete. A equipe do portal que acompanhou Alexandre ao Procon flagrou o registro da reclamação de Ricardo Lopes da Silva, residente à rua Venezuela. Na reclamação, Ricardo relata que há quatro meses o abastecimento de água não é feito de forma regular na rua onde mora, mas a o serviço lhe é cobrado mês a mês.

O professor Alexandre Dezem Bertozzi (Foto: Paulo Coelho)

O morador do Ouro Negro, Ricardo Lopes da Silva (Foto: Paulo Coelho)

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