Depois da brusca alta no preço do leite e do feijão, agora é a carne que está com o preço nas alturas. O reajuste da carne de primeira chegou a 40% nos últimos meses. Para não comprometer o orçamento doméstico, muitos consumidores já estão buscando alternativas.
Se não tem gado para a compra, falta espaço nos currais dos frigoríficos. As baias estão praticamente sem gado. A média de abate diminui de 80 para 40 cabeças por dia, queda que obrigou o empresário a reduzir custos.
Quem não consegue economizar mesmo é o consumidor que vê os preços subirem e muito. Segundo a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais, há casos em que o quilo da carne bovina sofreu reajuste de até 40%. As carnes de primeira foram a que sofreram maior reajuste. A picanha passou de R$17 para R$22 reais. Aumento que interferiu até no estoque do supermercado.
Alguns até arriscam dar uma olhadinha nas vitrines, mas com valores tão altos o jeito é encontrar outra saída. Segundo a previsão da Associação Brasileira de Supermercados, os preços dos outros tipos de carnes também deverão ser reajustados. A de aves típicas de natal devem subir 10% e a carne de porco 8%.

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