Paulo Coelho*

Lorene Pedrosa*

O processo licitatório (073/2018) destinado à aquisição de peças para veículos e máquinas, cujo pregão (050/2018) estava previsto para ocorrer na quarta-feira (25) foi suspenso em razão de questionamentos havidos por parte de empresa participante do processo.

O Nova Imprensa apurou junto ao Setor de Licitações que as dúvidas sobre o edital se deram em razão da exigência da apresentação do “catálogo de peças” se dar em até 10 dias após definido o vencedor do certame.

No novo edital esta entrega deverá ocorrer na mesma data da escolha do “vencedor”. O diretor do Setor de Licitações estima que dentro de 10 a 12 dias, em razão dos prazos legais que devem ser observados, o processo licitatório estará concluído obedecendo o contido no novo texto a ser publicado.

Ao que foi apurado, somente depois disto as máquinas e veículos, que se encontram “no estaleiro” aguardando peças que substituirão as danificadas, poderão voltar a operar. Este atraso refletirá no andamento dos serviços já programados para a recuperação de estradas vicinais, pois, conforme divulgado, sem o apoio de tais equipamentos a recuperação ou raspagem do leito das rodovias se mostra inviável.

Devolução de verbas

No dia 22 de fevereiro desse ano, a Câmara Municipal devolveu à Prefeitura R$50 mil. O recurso foi repassado ao Executivo a pedido do prefeito Eugênio Vilela, que argumentou que precisava do dinheiro para comprar peças para máquinas da Secretaria de Obras. Sem os reparos no maquinário, a administração ficaria impedida de realizar obras nas estradas rurais e afirmou que a compra das peças era urgente.

Porém, mostrando que tinha outros planos no início de abril, o Executivo tentou aprovar na Câmara a liberação para a realização de empréstimo de R$3 milhões para a compra de máquinas novas, equipamentos e veículos. No dia em que o projeto foi apreciado no Legislativo, o controlador Francisco Ferreira Neto esteve presente e afirmou que seria mais fácil comprar uma máquina nova do que comprar peças para as máquinas “chinesinhas” adquiridas na gestão passada.

Na ocasião, o projeto foi rejeitado e só agora, cinco meses depois, foi dado andamento no processo licitatório para que, enfim, as máquinas sejam consertadas.

Nesse período, foram muitas as reclamações e problemas constatados em várias comunidades rurais devidos às condições precárias do trecho de algumas estradas.

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