A reunião que ocorreu nesta segunda-feira (4), no Ministério Público do Trabalho em Divinópolis, tinha como objetivo resolver o impasse entre a provedoria da Santa Casa de Caridade de Formiga e o Sindicato dos Trabalhadores em Serviços de Saúde de Formiga (STSSF) quanto à greve que foi deflagrada no dia 23 de abril. Entretanto, nenhum acordo foi feito e a greve continua por tempo indeterminado.
Segundo o presidente do sindicato, Paulo José de Oliveira, a promotora tentou intermediar a situação, mas o provedor da Santa Casa não quis ceder às reivindicações dos trabalhadores. Foi proposta a suspensão da greve até que seja feita uma negociação, mas o sindicato se manteve irredutível. ?Como nós não aceitamos e o Geraldo Couto também não, o Ministério Público encerrou a parte dele. O caso vai agora para o Ministério do Trabalho e, se não resolver, vai para decisão judicial? , comentou Paulo Oliveira.
Ainda de acordo com o presidente, ao cientificar que não teria acordo, a promotora disse que encaminharia o caso para a procuradoria abrir um processo de investigação, uma vez que o sindicato denunciou que voluntários estariam fazendo serviços na Santa Casa sem terem a devida preparação e que a provedoria do hospital alegou que não estavam cumprindo a escala mínima durante a greve.
Paulo Oliveira informa ainda que será aberto um processo contra a terceirização do Raio X e que ficou lavrado em ata a orientação da promotoria para a não terceirização de serviços da Santa Casa.
Estiveram presentes na reunião o provedor Geraldo Couto e o advogado do hospital, além de membros da diretoria do sindicato, também acompanhados da advogada.
A redação do Últimas Notícias tentou falar com o provedor, mas ele não foi encontrado. A administração da Santa Casa informou que irá repassar uma nota à imprensa ainda hoje. Mais informações a qualquer momento.

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