A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, na terça-feira (30), o recolhimento imediato de dois produtos por representarem riscos à saúde pública: o Queijo Minas Artesanal produzido por José Antônio dos Reis de Melo e o suplemento alimentar Bari 7 Caps, da Nutraleza Ltda.
Em relação ao queijo, a medida inclui a suspensão imediata da comercialização, distribuição, propaganda e uso de todos os lotes fabricados a partir de 26 de abril de 2025. A decisão foi motivada pela detecção das bactérias Listeria monocytogenes e Staphylococcus coagulase positiva em diferentes lotes do produto. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) já havia suspendido as atividades do produtor.
Essas bactérias oferecem sérios riscos à saúde:
- Listeria monocytogenes (causadora da listeriose): pode provocar febre, dores musculares e sintomas gastrointestinais. É especialmente perigosa para gestantes, com risco de morte fetal ou parto prematuro.
- Staphylococcus coagulase positiva: pode produzir toxinas associadas a surtos de intoxicação alimentar.
A Anvisa orienta que consumidores que tenham adquirido o queijo não o consumam e o devolvam ao local da compra ou o descartem de forma segura.
Além disso, a Anvisa também determinou a proibição total do Bari 7 Caps – Suplemento Alimentar em Cápsulas, distribuído pela empresa Nutraleza Ltda. e fabricado pela AEG Produtos Naturais Ltda., que não possui licenciamento sanitário para produção.
A suspensão atinge todos os lotes do produto, que deverá ser apreendido. A Anvisa aponta irregularidades como:
- Composição desconhecida;
- Propaganda irregular, com alegações terapêuticas proibidas para suplementos, como emagrecimento, ação detox, redução do apetite e diminuição da retenção de líquidos.
As ações da Anvisa reforçam a importância do controle sanitário rigoroso sobre alimentos e suplementos comercializados no país. Tanto o queijo artesanal quanto o suplemento Bari 7 Caps representam riscos significativos à saúde e não devem ser consumidos. A população é orientada a ficar atenta às recomendações e buscar informações em canais oficiais antes de adquirir ou utilizar produtos de origem duvidosa.
Com informações do Itatiaia