Uma parceria entre a Secretaria de Saúde e a Santa Casa de Caridade de Formiga possibilitará uma maior ênfase na vacinação de recém-nascidos da Maternidade Santa Mônica/Santa Casa de Formiga, por meio do Programa Nacional de Imunização.
Esse programa sugere que o recém-nascido, ainda no seu primeiro dia de vida, receba duas importantes vacinas: a BCG, que previne as formas graves de tuberculose, em dose única, e a vacina contra hepatite B, cuja primeira dose deve ser aplicada, preferencialmente, dentro das primeiras 12 horas de vida, devido à segurança e eficácia contra a transmissão vertical desse vírus (transmissão de mãe para o filho).
Até o momento, em Formiga, essas vacinas eram administradas no quinto dia de vida da criança, quando a mesma era levada ao Posto de Saúde para realizar o teste do pezinho.
Isso acontecia porque a Maternidade Santa Mônica não dispõe de recursos humanos capacitados e de estrutura física adequada para realizar a vacinação no local. Porém, isso será modificado com a finalização do Projeto da Maternidade Regional de Formiga, com a ativação da UTI Neonatal e com a realização de capacitação para os profissionais de enfermagem sobre a técnica de aplicação das vacinas.
A partir desta segunda-feira (13) funcionárias da Secretaria de Saúde de Formiga irão diariamente, de segundas às sextas-feiras, por volta das 8h30, à maternidade para realizarem a vacinação dos recém-nascidos nessa instituição.
Às sextas-feiras, por volta das 16h, as funcionárias retornarão à Santa Casa de Formiga para realizarem a vacinação das crianças que tenham nascido durante esse dia. Assim, apenas as crianças nascidas após as 16h das sextas-feiras, aos sábados e algumas nascidas em dias que antecedem feriados e pontos facultativos da Prefeitura não serão contempladas pelo projeto.
?Os pais das crianças que não forem vacinadas na Maternidade Santa Mônica serão orientados a realizarem suas primeiras vacinas juntamente com o teste do pezinho, no quinto dia de vida, nas Unidades Básicas de Saúde de referência?, explicou Ana Carolina Castro Oliveira, do Setor de Epidemiologia da Secretaria de Saúde.

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