BRASÍLIA – Durante discurso na abertura da sessão deliberativa do Senado Federal, nesta quarta-feira (9), o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), destacou ser “lamentável que, em pleno século 21, ainda exista quem defenda que se tolere a disseminação de ideias que admitam a existência de regimes que pregam o genocídio de grupos populacionais”, como o nazismo.
O senador convidou os parlamentares a participarem, nesta quinta-feira (10), da sessão especial destinada a relembrar e homenagear as vítimas do holocausto com a realização da cerimônia do Yom HaShoá, conhecido como o “Dia da Lembrança do Holocausto”.
“Essa liberdade de ideias e propagação de ideias não pode consentir com atos e palavras que atuem contra o seu próprio fundamento. É essencial que o Senado Federal sempre atue de forma a não tolerar a disseminação de qualquer ato que atente contra os princípios básicos de uma convivência humana harmoniosa, como fazem algumas ideologias políticas caracterizadas pelo preconceito, pela xenofobia e pelo ódio irracional. Essa Casa política, centro de debates e divulgação de ideias, sempre deve se guiar pelos princípios da tolerância, harmonia e respeito aos direitos humanos”, declarou.
Ainda segundo Rodrigo Pacheco, a sessão especial marcada para amanhã configura-se como essencial para que o Senado Federal possa reafirmar à sociedade brasileira o compromisso que tem com o combate ao preconceito, seja ele de raça, gênero, fé, etnia, cor, origem, orientação sexual, por exemplo. O senador disse ainda que o Senado permanece vigilante no combate à disseminação de formas de discriminação que violem esses preceitos básicos.
“Devemos estar sempre atentos para que fatos como os acontecidos recentemente não voltem a se repetir no Brasil. Quem legitima o nazismo afronta a memória das vítimas e dos sobreviventes desse regime e desdenha das atrocidades por ele causadas. Defender o nazismo não é uma justa manifestação da liberdade de expressão. Defender o nazismo é crime. nazismo não se defende, nazismo não se propaga e não está inserido no rol das liberdades públicas da livre manifestação de pensamento. Portanto, esta Casa reafirma sua absoluta estima pelos direitos humanos e pela tolerância”, ressaltou Rodrigo Pacheco.
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Bruna Soares
Assessoria de Imprensa da Presidência do Senado