Saúde em Minas: direito à informação é sonegado

Os pacientes não têm sido orientados sobre o documento que comprova que a pessoa esteve na unidade e não conseguiu o remédio solicitado

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Os pacientes não têm sido orientados sobre o documento que comprova que a pessoa esteve na unidade e não conseguiu o remédio solicitado

Dentro do procedimento de distribuição dos remédios na Farmácia de Minas, o cidadão tem direito a receber um papel que se chama ?negativa? ? ele pode ser requerido ou não. Esse documento comprova que a pessoa esteve na unidade e não conseguiu o remédio solicitado. Além disso, caso a pessoa queira, ele pode servir como prova para acionar a Justiça e obter o medicamento do Estado.

No entanto, segundo um funcionário de uma das unidades da Farmácia, as pessoas não têm sido informadas desse direito. ?Muita gente que chega nas unidades é humilde e sem instrução, e, apesar de ser um direito solicitar esse papel (?negativa?), somos instruídos a deixar tudo como está?, revelou.

Sobre a suposta orientação interna para não informar as pessoas sobre a ?negativa?, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou não ter conhecimento disso. O órgão disse que as repostas para as solicitações de medicamentos são realizadas por meio de uma nota de esclarecimento entregue ao cidadão e que, nesse documento, é informado sobre o programa ao qual o medicamento pertence e como ele poderá ser adquirido.

Outra denúncia do funcionário é que a linha telefônica (31 3244-9400) que, em tese, deveria informar a população sobre os trâmites da distribuição dos remédios e alertar usuários sobre a falta deles para evitar deslocamentos desnecessários, trabalha de forma defasada, com a linha congestionada pelas demandas. ?Em dezembro, tivemos um caso de um senhor de Betim que não conseguia falar de jeito nenhum. A linha estava sempre ocupada, e, sem saber, ele perdeu a viagem umas oito vezes?, lembrou o funcionário.

A SES informou que a adequação do quadro de funcionários está sendo providenciada para aprimorar o atendimento.

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Sobre o autor

André Ribeiro

Designer do portal Últimas Notícias, especializado em ricas experiências de interação para a web. Tecnófilo por natureza e apaixonado por design gráfico. É graduado em Bacharelado em Sistemas de Informação pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Saúde em Minas: direito à informação é sonegado

Os pacientes não têm sido orientados sobre o documento que comprova que a pessoa esteve na unidade e não conseguiu o remédio solicitado.

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Os pacientes não têm sido orientados sobre o documento que comprova que a pessoa esteve na unidade e não conseguiu o remédio solicitado.

Dentro do procedimento de distribuição dos remédios na Farmácia de Minas, o cidadão tem direito a receber um papel que se chama “negativa” – ele pode ser requerido ou não. Esse documento comprova que a pessoa esteve na unidade e não conseguiu o remédio solicitado. Além disso, caso a pessoa queira, ele pode servir como prova para acionar a Justiça e obter o medicamento do Estado.

No entanto, segundo um funcionário de uma das unidades da Farmácia, as pessoas não têm sido informadas desse direito. “Muita gente que chega nas unidades é humilde e sem instrução, e, apesar de ser um direito solicitar esse papel (“negativa”), somos instruídos a deixar tudo como está”, revelou.

Sobre a suposta orientação interna para não informar as pessoas sobre a “negativa”, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou não ter conhecimento disso. O órgão disse que as repostas para as solicitações de medicamentos são realizadas por meio de uma nota de esclarecimento entregue ao cidadão e que, nesse documento, é informado sobre o programa ao qual o medicamento pertence e como ele poderá ser adquirido.

Outra denúncia do funcionário é que a linha telefônica (31 3244-9400) que, em tese, deveria informar a população sobre os trâmites da distribuição dos remédios e alertar usuários sobre a falta deles para evitar deslocamentos desnecessários, trabalha de forma defasada, com a linha congestionada pelas demandas. “Em dezembro, tivemos um caso de um senhor de Betim que não conseguia falar de jeito nenhum. A linha estava sempre ocupada, e, sem saber, ele perdeu a viagem umas oito vezes”, lembrou o funcionário.

A SES informou que a adequação do quadro de funcionários está sendo providenciada para aprimorar o atendimento.

Redação do Jornal Nova Imprensa O Tempo

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Sobre o autor

André Ribeiro

Designer do portal Últimas Notícias, especializado em ricas experiências de interação para a web. Tecnófilo por natureza e apaixonado por design gráfico. É graduado em Bacharelado em Sistemas de Informação pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.