Atendendo ao convite da promotora Clarissa Gobbo dos Santos, estiveram reunidos na tarde dessa terça-feira (26), representantes da Prefeitura de Formiga, liderados pelo prefeito Eugênio Vilela, membros do corpo docente do Unifor-MG e de várias entidades, como CDL, Emater, Sindicato Rural, Lions, IMA, IPEM-MG, Sebrae e Procon, na pessoa do coordenador estadual, Amauri Artimos da Malta, para discutirem sobre o tema: Segurança Alimentar.

A promotora de Justiça iniciou o encontro informando que, no ano passado, Formiga foi escolhida para iniciar um projeto piloto que promove a regularização da Feira Livre, ou melhor, estabelece critérios que garantam a segurança alimentar nesse tipo de comércio. Segundo ela, os alimentos vendidos nas feiras livres, notadamente os de origem animal, estão sujeitos a contaminações microbianas a partir de várias fontes, lembrando que neste aspecto, o próprio animal contribui com organismos patogênicos ou deteriorantes.

Assim sendo, Clarissa Gobbo ressaltou a importância de se desenvolver meios que promovam a segurança alimentar. “Precisamos estabelecer medidas para garantir a segurança alimentar, que pode ser definida como acesso contínuo a quantidade e qualidade suficientes de alimentos, obtido por meio social aceitável, garantindo o bem-estar e a saúde das pessoas”, explicou.

Tanto a promotora Clarissa Gobbo quanto o coordenador estadual Amauri Artimos da Malta, se mostraram satisfeitos com o grande número de participantes no evento, o que, para eles, significava que Formiga tem excelentes condições para implantar o programa ali proposto. Isto em razão do município já dispor de serviços prestados por diversos órgãos ligados a esta questão como: Vigilância Sanitária, IMA, Banco de Alimentos, Matadouro, escolas de nutrição, veterinária e outras ligadas à área da Saúde, Emater e Polícia Ambiental, dentre outros, podendo ainda contar com o auxílio de diversas entidades públicas e privadas ali

Todos foram ouvidos e tiveram a oportunidade de externar suas opiniões a respeito do tema e, ao final, ficou ajustado que em 30 dias haverá uma nova reunião, já com uma comissão designada para tratar diretamente do assunto e propor soluções para o encaminhamento de execução do programa a ser proposto que, sabidamente, deverá ser implantado paulatinamente (talvez em dois anos), conforme explicou o coordenador estadual, Amauri Artimos da Malta.

O prefeito Eugênio Vilela achou bastante válido o encontro e enfatizou a satisfação em saber que Formiga foi escolhida para iniciar esse projeto do Ministério Público. “Isso demonstra que a nossa Feira Livre tem importância e que esse projeto vem para melhorar aquilo que já está bom, estabelecendo critérios se corrigir aquilo que não estiver de acordo com as exigências”, destacou.

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