Séries mineiras à vista

Fundação Municipal de Cultura lança edital BH nas Telas para produtoras independentes produzirem para televisão

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Fundação Municipal de Cultura lança edital BH nas Telas para produtoras independentes produzirem para televisão

?Psi?, ?O Negócio? e ?Sessão de Terapia? são séries de sucesso que, além de serem brasileiras, compartilham o fato de terem sido realizadas por produtoras de São Paulo. Para inserir Belo Horizonte dentro desse cenário em ascensão e fomentar o setor audiovisual local, a Fundação Municipal de Cultura lançou nesta semana o edital BH na Tela, que prevê o incentivo de R$ 1,125 milhão, por meio de renúncia fiscal, a produtoras independentes interessadas em desenvolver séries para TV. Serão escolhidas cinco propostas, que terão R$ 225 mil cada para produzir três episódios.
?Temos uma política de valorização do audiovisual baseada em três pilares: preservação da memória, por meio do Museu da Imagem e do Som; pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura, que neste ano foi recategorizada e o setor saiu de 6% para 10%, ganhando mais R$ 1.170 milhões; e, por fim, a difusão e circulação das produções em centros culturais e posteriormente no Cine Santa Teresa, que abrirá nos próximos meses?, comenta o presidente da FMC, Leonidas Oliveira.
O certame é fruto de uma parceria entre a FMC, representada pelo Museu da Imagem e do Som, com a Agência Nacional do Cinema (Ancine). O órgão municipal entrará com 20% enquanto o nacional disponibilizará 80% do valor, vindos dos recursos do Brasil de Todas as Telas, projeto lançado no ano passado, que inclui um conjunto de medidas de fomento ao setor audiovisual do país.
A escolha de focar em séries é para o produtor e presidente da Associação Curta Minas, Marco Aurélio Ribeiro, uma escolha acertada. ?Há uma demanda muito grande no mercado depois do surgimento da lei 12.485, que criou um espaço para produção independente brasileira na TV a cabo. Aqui não temos tradição de investimento nesse setor, por isso acabamos ficando atrasados?, comenta.
Presente na solenidade de lançamento do edital, a diretora-presidente substituta da Ancine, Rosana Alcântara, aposta no desenvolvimento de setor mineiro com a inciaitiva. ?Minas Gerais tem um papel importante na produção nacional, com filmes de sucesso de bilheteria. Essa parceria ajuda a acelerar o processo de produção, finalização e circulação de obras audiovisuais independentes?, disse.
Atualmente, há 24 editais como esse ? de parceria entre Ancine e entes federativos ? abertos no Brasil e outros 15 que serão lançados ainda este ano.

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Sobre o autor

André Ribeiro

Designer do portal Últimas Notícias, especializado em ricas experiências de interação para a web. Tecnófilo por natureza e apaixonado por design gráfico. É graduado em Bacharelado em Sistemas de Informação pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Séries mineiras à vista

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Fundação Municipal de Cultura lança edital BH nas Telas para produtoras independentes produzirem para televisão.

 

“Psi”, “O Negócio” e “Sessão de Terapia” são séries de sucesso que, além de serem brasileiras, compartilham o fato de terem sido realizadas por produtoras de São Paulo. Para inserir Belo Horizonte dentro desse cenário em ascensão e fomentar o setor audiovisual local, a Fundação Municipal de Cultura lançou nesta semana o edital BH na Tela, que prevê o incentivo de R$ 1,125 milhão, por meio de renúncia fiscal, a produtoras independentes interessadas em desenvolver séries para TV. Serão escolhidas cinco propostas, que terão R$ 225 mil cada para produzir três episódios.

“Temos uma política de valorização do audiovisual baseada em três pilares: preservação da memória, por meio do Museu da Imagem e do Som; pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura, que neste ano foi recategorizada e o setor saiu de 6% para 10%, ganhando mais R$ 1.170 milhões; e, por fim, a difusão e circulação das produções em centros culturais e posteriormente no Cine Santa Teresa, que abrirá nos próximos meses”, comenta o presidente da FMC, Leonidas Oliveira.

O certame é fruto de uma parceria entre a FMC, representada pelo Museu da Imagem e do Som, com a Agência Nacional do Cinema (Ancine). O órgão municipal entrará com 20% enquanto o nacional disponibilizará 80% do valor, vindos dos recursos do Brasil de Todas as Telas, projeto lançado no ano passado, que inclui um conjunto de medidas de fomento ao setor audiovisual do país.

A escolha de focar em séries é para o produtor e presidente da Associação Curta Minas, Marco Aurélio Ribeiro, uma escolha acertada. “Há uma demanda muito grande no mercado depois do surgimento da lei 12.485, que criou um espaço para produção independente brasileira na TV a cabo. Aqui não temos tradição de investimento nesse setor, por isso acabamos ficando atrasados”, comenta.

Presente na solenidade de lançamento do edital, a diretora-presidente substituta da Ancine, Rosana Alcântara, aposta no desenvolvimento de setor mineiro com a inciaitiva. “Minas Gerais tem um papel importante na produção nacional, com filmes de sucesso de bilheteria. Essa parceria ajuda a acelerar o processo de produção, finalização e circulação de obras audiovisuais independentes”, disse.

Atualmente, há 24 editais como esse – de parceria entre Ancine e entes federativos – abertos no Brasil e outros 15 que serão lançados ainda este ano.

Redação do Jornal Nova Imprensa O Tempo

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Sobre o autor

André Ribeiro

Designer do portal Últimas Notícias, especializado em ricas experiências de interação para a web. Tecnófilo por natureza e apaixonado por design gráfico. É graduado em Bacharelado em Sistemas de Informação pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.