O cotidiano dos moradores de Hong Kong está sendo afetado pelo fato de manifestantes terem praticado atos de vandalismo nas estações de metrô no fim de semana.

Jovens manifestantes atearam fogo à entrada de algumas estações e destruíram extintores nesse domingo (6). Muitas estações permanecem fechadas.

A última leva de protestos foi gerada por uma nova lei emergencial que proíbe manifestantes de cobrir o rosto com máscaras. Os que desafiarem a proibição podem ser sentenciados a até um ano de prisão.

A imprensa local informou que duas pessoas foram acusadas de violar a proibição durante os protestos de sábado (5).

O governo de Hong Kong condenou os manifestantes mascarados, afirmando que a medida tem o objetivo de evitar “confrontos e atos ainda mais violentos”.

O Decreto de Regulamentações de Emergência, usado para justificar a proibição do uso de máscaras, permite que a chefe do Executivo de Hong Kong implemente várias regras sem a aprovação do Conselho Legislativo. A confusão está se aprofundando, já que há especulação de que o controle de saques de dinheiro em espécie possa ser a próxima medida a ser implementada. O governo de Hong Kong nega esses rumores.

 

Fonte: Agência Brasil ||
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