Os trabalhadores do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, entraram em grave na manhã desta terça-feira (19). A paralisação será por tempo indeterminado.
A greve foi decidida no dia 4 deste mês, em âmbito nacional, pelos servidores da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) – órgão do Ministério da Educação (MEC), responsável pela gestão dos hospitais universitários federais do país.
Além da capital, os funcionários do Hospital Universitário de Juiz de Fora, na região da Zona da Mata, e do Mário Palmério, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, também terão greve a partir desta quarta-feira (20).
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Ativos, Aposentados e Pensionistas do Serviço Público Federal no Estado de Minas Gerais (Sindsep-MG), os serviços mais importantes nessas unidades – como os que atendem emergências e urgências – não serão interrompidos.
Durante esta tarde, em BH, os servidores entregarão panfletos à população nas imediações do Hospital das Clínicas, na avenida Professor Alfredo Balena, no bairro Santa Efigênia, na região Leste da capital, explicando os motivos da greve.
O sindicato explicou que a negociação com o governo federal sobre o acordo coletivo de trabalho dos servidores dos hospitais universitários vem se arrastando desde dezembro do ano passado. A associação afirmou que não há previsão de um reajuste salarial para os trabalhadores, nem de novas contratações.
Os funcionários da Ebserh alegam que estão trabalhando no limite, pois existe uma grande demanda para o serviço de saúde pública e poucos trabalhadores, como médicos e enfermeiros, para atender a população.
A reportagem entrou em contato com a assessoria da Ebserh e aguarda um posicionamento da empresa sobre a greve dos servidores.
Fonte: O Tempo ||