O novo boletim epidemiológico sobre dengue, febre chikungunya e zika vírus, divulgado nessa segunda-feira (8) pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) aponta sete cidades do Centro-Oeste de Minas com incidência muito alta para a dengue.

A taxa de incidência da doença considera não apenas o número absoluto de casos prováveis (entre suspeitos e sob investigação), mas também a proporcionalidade em relação ao tamanho da população de um determinado município.

Dessa forma, dos 2.213 casos prováveis já contabilizados na região desde janeiro, Araújos (com 55 ocorrências), Arcos (286), Estrela do Indaiá (52), Lagoa da Prata (535), Moema (66), Nova Serrana (634) e Pequi (58) são as cidades que mais preocupam a SES-MG.

No final de agosto, havia o registro de 2.218 casos prováveis da doença.

Cinco mortes confirmadas

Das oito mortes por dengue confirmadas no estado, cinco estão no Centro-Oeste mineiro: Araújos, Arcos, Conceição do Pará, Lagoa da Prata e Moema.

Já em relação a outras duas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, a taxa de notificações na região é considerada baixa pela secretaria.

De acordo com o boletim, há 24 casos prováveis de febre chikungunya na região e outros 12 de zika vírus. Em Piumhi,um caso de zika foi confirmado no mês de setembro em uma gestante de Piumhi.

Cidades com casos confirmados e sob investigação de febre chikungunya: com uma notificação cada estão Araújos, Conceição do Pará, Córrego Fundo, Dores do Indaiá, Lagoa Prata, Nova Serrana, Pará de Minas, Perdigão, São Sebastião do Oeste e Papagaios.

Há também registros em Arcos (3), Bom Despacho (2), Candeias (2), Itaúna (2), Maravilhas (2) e Pompéu (3).

Municípios com ocorrências prováveis de zika vírus: Araújos, Arcos, Bom Despacho, Divinópolis, Luz, Piumhi e Pompéu têm um registro cada. Em Nova Serrana, há cinco casos prováveis.

 

 

Fonte: G1 ||

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