“O Marrocos fez história ao eliminar uma das favoritas ao título e com todos os méritos. Soube se defender, atacou só na boa, sem riscos e foi brilhante nos pênaltis. Para furar retrancas, só mesmo numa falha individual ou coletiva, ou então, quando se tem um jogador especial, ou um craque, que num único lance põe algum companheiro na cara do gol ou faz o gol. Ainda que seja um batedor de faltas, mas quando a retranca não tem falhas, time comum não consegue fazer gols. É o caso da Espanha.

Ganhou de 7 a 0 da Costa Rica porque os costariquenhos acharam que poderiam vencer o jogo e foram para o ataque.

O goleiro marroquino Bounou nasceu no Canadá, mas de pais do Marrocos. Pegou dois pênaltis e joga na Espanha desde 2012. Jogou no Atlético de Madrid, Zaragoza e Girona, atualmente pertence ao Sevilla, onde está desde 2019. Tem 31 anos de idade.

Na Espanha, o técnico Luiz Henrique pôs em campo o Pablo Sarabia, no finalzinho, só para que ele bater pênalti, “especialista” que é. Foi o primeiro a errar.

Torço muito para uma seleção africana ser campeã do mundo algum dia. Mas, não acredito que este time do Marrocos passe das quartas. Tem muita raça e é aplicado taticamente, mas não resiste a um adversário de um nível melhor duas ou três vezes consecutiva. Deve se despedir nas quartas de final. Mas já entrou para a história.

É o futebol. Vida que segue!”

 

Reprodução/Blog do Chico Maia

 

Reprodução/Blog do Chico Maia

 

Fonte: Blog do Chico Maia

 

COMPATILHAR: